STF marca julgamento que pode retomar sistema de controle de produção de bebidas

STF marca julgamento que pode retomar sistema de controle de produção de bebidas

Sicobe foi desativado em dezembro de 2016 por determinação do ; decisão levou em conta o fim do contrato com a empresa responsável, o alto custo de manutenção, estimado em R$ 1,5 bilhão

FreepikA discussão sobre o Sicobe ocorre em meio à crise de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas

O (STF) marcou para o período entre 17 e 24 de outubro o julgamento sobre o restabelecimento do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), em meio à crise provocada pela contaminação de bebidas alcoólicas com metanol no país. O sistema, extinto em 2016 pela , monitorava o volume de produção de refrigerantes, cervejas e águas. O processo será analisado em plenário virtual, sem discussão entre os ministros.

Em abril deste ano, o ministro Cristiano Zanin suspendeu os efeitos da decisão do TCU que obrigava o retorno do Sicobe. Para o magistrado, a medida criaria um benefício tributário sem previsão orçamentária, o que violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Sicobe foi desativado em dezembro de 2016, durante o do ex-presidente Michel Temer, por determinação do Ministério da Fazenda. A decisão levou em conta o fim do contrato com a empresa responsável, o alto custo de manutenção, estimado em R$ 1,5 bilhão, e investigações da que identificaram pagamento de propinas de cerca de US$ 15 milhões e direcionamento do contrato à empresa sueca Sicpa.

Em 2021, a Sicpa firmou acordo de leniência, reconheceu as irregularidades e devolveu R$ 762 milhões aos cofres públicos. No ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a reativação do sistema, decisão contestada pela União, que levou o caso ao STF. O sistema não avaliava a qualidade das bebidas, somente o volume produzido para fins de tributação.

A discussão sobre o Sicobe ocorre em meio à crise de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas. Segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado na quarta-feira (8), o número de casos confirmados chegou a 24, sendo 20 em , 3 no Paraná e 1 no . Outros 235 casos estão sob , a maioria concentrada em São Paulo, com 181 registros. O número de mortes confirmadas subiu para cinco, todas em paulistas: na capital, uma em São Bernardo do Campo e outra em Osasco.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nátaly Tenório 



Fonte: Jovem Pan

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