SAF do Fluminense: clube pode ter R$ 6,9 bi em 10 anos e 40 investidores; veja modelo

SAF do Fluminense: clube pode ter R$ 6,9 bi em 10 anos e 40 investidores; veja modelo

Aporte inicial seria de R$ 500 milhões (uma metade de imediato e a outra em até dois anos); somado a isso, em até 10 anos, a empresa ‘ SAF’ investiria mais R$ 6,4 bilhões a partir da geração de caixa do clube

EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICHA divisão entre associação e empresa se daria conforme a dívida do Fluminense

Após quase quatro anos em análise junto ao BTG Pactual, o Fluminense finalmente recebeu uma proposta para virar SAF. Os detalhes foram apresentados nesta segunda-feira para o Conselho Deliberativo do clube. A proposta é da LZ Sports, braço da gestora Lazuli Partners. O aporte inicial seria de R$ 500 milhões (uma metade de imediato e a outra em até dois anos). Somado a isso, em até 10 anos, a empresa “Fluminense SAF” investiria mais R$ 6,4 bilhões a partir da geração de caixa do clube.

A quantia bilionária seria dividia em R$ 4,7 bilhões para folha salarial de e comissão técnica, R$ 1,1 bilhão para compra de atletas, R$ 359 milhões para formação de jogadores e R$ 143 milhões em royalties para associação. Isso, mais os aportes dos dois primeiros anos, somaria R$ 6,9 bilhões. A SAF seria responsável pelo masculino, feminino, Xerém (categoria de base) e o futsal. A sede de Laranjeiras e outros bens imóveis permaneceriam com a associação, mas podendo ser usado pela parte da SAF.

A divisão entre associação e empresa se daria conforme a dívida do Fluminense, sendo que a LZ Sports deve ter o mínimo de 51% e o máximo de 90% das ações. Considerando a dívida declarada em 2024, que foi de R$ 871 milhões, o fundo da LZ Sports teria 65% das ações, enquanto a associação ficaria com 35%.

A compra se daria após uma renegociação da dívida com os credores, para saber-se quanto seria destinado mensalmente para quitar os débitos. A LZ Sports reuniu 40 investidores que são torcedores do Fluminense e teriam cotas na participação da SAF. A gestora divulgou 13 nomes que participam da proposta:

Família Almeida Braga – ligada a seguradoras (antiga Atlântica Boa Vista, atual Bradesco Seguros)
Grupo Apex Partners – empresa de investimentos
Heráclito de Brito Gomes Junior – vice-presidente Rede D’Or (ramo hospitalar)
Família Dantas – ligada a gestão de fundos
Família De Luca – da Frescatto (ramo de frutos-do-mar)
Família Esteves – ligada ao comitê executivo da BTG Pactual
Família Hallack – ligado a empreiteira Camargo Correia
Família Klabin – do Grupo Kablin ( de papel e celulose)
Membros da família Monteiro Aranha – do Grupo Monteiro Aranha
Família Paes – tem como representante o Guilherme Paes, sócio do BTG Pactual e irmão do prefeito do Rio, Eduardo Paes
Ricardo Tadeu – ligado a Ambev (ramo de bebidas)
Bruno Werneck – advogado
Família Zitelmann – ligada ao comitê executivo da BTG Pactual

A gestão seria feita por meio de um conselho composto por oito cadeiras (duas da associação e seis da SAF). “Muitas das SAFs que aconteceram aqui no , chegava um investidor estrangeiro, como se entrasse numa loja, e falava para o investidor dele: ‘Eu quero um clube de , mas tem de ser numa cidade grande’, ‘Essa não pode, então pega uma cidade pequena’, ‘Tem torcida, não tem torcida.’ Ia escolhendo como se estivesse escolhendo a roupa que iria vestir. Para nossos investidores, só existia uma opção: investir no Fluminense”, disse o sócio da Lazuli Partners e LZ Sports, Carlos de Barros. A avaliação da LZ Sports sobre quanto valeriam as ações do Fluminense apontou o valor de R$ 260 milhões. Segundo Barros, esse seria o maior valuation de uma SAF no Brasil.

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Após a primeira apresentação no Conselho Deliberativo, houve troca de farpas entre conselheiros contrários à SAF e quem apoia a mudança. Foram feitas cobranças ao presidente Mário Bittencourt sobre a possibilidade de ele assumir como CEO, caso houvesse a transformação do Fluminense em SAF, além de críticas a ele supostamente ser um dos interessados em aceitar a proposta por essa razão. A votação dos sócios, que define os próximos passos, vai acontecer apenas depois da eleição presidencial do clube, prevista entre a segunda quinzena de novembro e a primeira de dezembro. A previsão é que um desfecho do processo seria apenas em fevereiro.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias



Fonte: Jovem Pan

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