O topo da pirâmide: quem manda no dinheiro do mundo?
Se o capitalismo fosse um Banco Imobiliário da vida real, a maioria de nós já começaria a partida falida. Enquanto isso, algumas famílias não só compram a Avenida Paulista inteira, como ainda guardam troco no bolso. Estamos falando das famílias mais ricas do planeta.
Segundo relatórios da Bloomberg e da Forbes, apenas os clãs listados aqui controlam centenas de bilhões de dólares. E não estamos falando de indivíduos, mas de dinastias que passam o poder (e o cofre cheio) de geração em geração.
1. Família Walton – US$ 347 bilhões
Imagina abrir uma lojinha de bairro e, séculos depois, ver sua família dona da maior rede de supermercados do planeta? Foi mais ou menos isso que aconteceu com os Walton, herdeiros do Walmart. Hoje, eles não só lideram a lista nos EUA, como também ocupam o trono global.
2. Família Al Nahyan – US$ 305 bilhões
Direto de Abu Dhabi, a família real Al Nahyan é dona de uma fortuna ligada ao petróleo e a investimentos estratégicos pelo mundo. Em 2023, chegaram a ultrapassar os Waltons. Mas, no ano seguinte, perderam a coroa e ficaram com o vice-campeonato bilionário.
3. Família Arnault – US$ 191,8 bilhões
Quer luxo? Eles têm de sobra. O grupo francês LVMH, que reúne marcas como Louis Vuitton e Dior, garante a Bernard Arnault e sua família o título de reis do mercado de luxo. Cada bolsa vendida é mais um degrau na escada de ouro dessa dinastia.
Outros clãs impressionantes
- Família Hermès: US$ 151 bilhões: seis gerações lucrando com moda de elite.
- Família Koch: US$ 144 bilhões: petróleo, indústria e até influência política.
- Família Mars: US$ 120 bilhões: sim, o império do chocolate rende mais que muito país pequeno.
- Família Ambani: US$ 116 bilhões: telecomunicações e energia na Índia em ritmo acelerado.
- Família Al Saud: US$ 112 bilhões: a monarquia saudita tem no petróleo sua mina de ouro.
Dinheiro velho, negócios novos
Algumas fortunas surgiram de impérios tradicionais, como os Albrecht, donos do Aldi e Trader Joe’s, ou os Quandt, ligados à BMW. Outras vieram da farmácia, como os Boehringer-Von Baumbach e os Hoffmann-Oeri, que cresceram ainda mais durante a pandemia de COVID-19.
Esses clãs acumulam cifras astronomicas. Juntos, eles concentram uma fatia enorme da riqueza global. E a briga pelo topo também tem suas reviravoltas dignas de novela. Um ano os árabes dominam, no outro os americanos retomam a liderança.
No fim das contas, a lista das famílias mais ricas do mundo mostra duas coisas: a força da herança e o poder dos grandes conglomerados. E agora que você sabe quem realmente comanda esse tabuleiro.
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