Um levantamento recém realizado com cerca de mil pequenos e médios empreendedores traz dados da relação dos pequenos negócios com as bets (apostas esportivas) e os cassinos online.
A pesquisa, feita pelo Fundo de Impacto Estímulo, que apoia o micro e pequeno empreendedor brasileiro, e pela MindMiners, aponta que 25% dos empreendedores já apostaram online. Entre aqueles que já apostaram, 20% afirmam já terem utilizado recursos da empresa.
Também foi constatado que 34% dizem conhecer algum empreendedor que teve problemas financeiros por conta de apostas online. Desses, 23% tiveram o negócio em risco e 11% tiveram prejuízos moderados.
Olhando para a lente da gestão, o impacto também é notado. O levantamento também aponta que 79,5% dos respondentes acreditam que se envolver com jogos de apostas online pode colocar a empresa em risco.
Em relação ao crédito, 69,5% acreditam que fazer apostas online diminui as chances do empreendedor de conseguir um crédito em um banco. Já 18% acham ser indiferente e 12% discordam, opinando que não prejudica em nada.
Já em relação aos seus colaboradores, 50,6% dos empreendedores não contratariam ou pensariam um pouco mais antes de contratar funcionários que apostam frequentemente.
Desses, 34% afirmam que em hipótese alguma poderia haver essa possibilidade. Já 29% contratariam, sendo que menos de 9% desses acreditam que não há problema algum em ter um funcionário jogando online frequentemente. 20% vê a ação do candidato indiferente.
Olhando para os tipos de apostas e jogos, 63% acham que todos os tipos envolvem riscos parecidos. 29,5% acham que jogos como tigrinho e cassinos representam mais risco e 3,5% já acham que são as apostas esportivas.
3,8% acreditam que nenhum tipo de aposta representa risco relevante para quem empreende.
Perfil dos empreendedores
Com quase mil respostas, 71% são homens empreendedores e 29% mulheres, sendo que a maioria tem idades entre 30 e 60 anos.
São empreendedores de diversas localidades do país, a maioria dos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, entre outros, como Ceará e Paraná.
Fonte: CNN Brasil
