Israel bombardeia único hospital pediátrico da Cidade de Gaza

Israel bombardeia único hospital pediátrico da Cidade de Gaza

‘Os andares superiores do Hospital Al Rantisi foram atacados em ocasiões, com poucos minutos de diferença entre cada ataque’, informou o Ministério da Saúde 

Reprodução/AFPFontes na Faixa indicaram à Agência EFE que os ataques contra o centro de saúde foram realizados com drones

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza denunciou nesta quarta-feira (17) um bombardeio lançado por na noite passada contra o Hospital Al Rantisi, na Cidade de Gaza, o único especializado em pediatria que funciona na capital do enclave. “Os andares superiores do hospital foram atacados em três ocasiões, com poucos minutos de diferença entre cada ataque”, garantiu a pasta de Saúde de Gaza em comunicado. Fontes na Faixa indicaram à Agência EFE que os ataques contra o centro de saúde foram realizados com drones.

No momento do ataque, o hospital tinha 80 pacientes em tratamento, especificou o Ministério da Saúde, dos quais 40 deixaram o centro após o bombardeio. “Quarenta pacientes e seus acompanhantes permanecem lá, junto com 12 pacientes em terapia intensiva e 30 membros da equipe hospitalar”, disseram as autoridades. A pasta de Saúde do enclave não divulgou números de feridos ou mortos pelo ataque.

O Hospital Al Rantisi é o último centro com especialidade em pediatria que resta na capital e oferece serviços de oncologia, diálise e outras especialidades em doenças respiratórias e digestivas. O centro, assim como o restante dos hospitais em funcionamento na capital, sofria uma grave saturação devido à ofensiva israelense contra a cidade. No final de agosto, antes que Israel intensificasse ainda mais os bombardeios contra a capital e iniciasse sua operação terrestre, o Hospital Al Rantisi já se encontrava em 210% de sua capacidade.

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Uma comissão independente da ONU, relatores de direitos humanos, organizações internacionais e um número crescente de países qualificam como genocídio a ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023, durante a qual já foram mortas cerca de 65.000 pessoas, das quais 19.000 eram menores de idade.

*Com informações da EFE



Fonte: Jovem Pan

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