Imane Khelif não competirá no Mundial de Boxe em meio a testes de gênero

Imane Khelif não competirá no Mundial de Boxe em meio a testes de gênero

Imane Khelif tem o direito de recorrer da decisão da World Boxing que a proíbe de participar de eventos, a menos que seja submetida a testes genéticos de sexo, mas a argelina não competirá no Campeonato por não ter se inscrito, disse o presidente da World Boxing, Boris van der Vorst.

A World Boxing, que supervisionará o boxe nas Olimpíadas de 2028, introduziu em maio testes de sexo obrigatórios para todos os boxeadores em suas competições, menos de um ano depois de Khelif e a taiwanesa Lin Yu-ting conquistarem o ouro em em meio a uma disputa sobre elegibilidade de gênero.

Mas Khelif recorreu ao TAS, a mais alta corte do esporte, buscando anular a decisão da World Boxing que exigia que os boxeadores realizassem um teste genético de PCR (reação em cadeia da polimerase).

“Ela tem o direito de fazer isso (recorrer). Para nós, é importante enfatizar que introduzimos testes obrigatórios para termos competições seguras e competitivas, competições justas”, disse Van der Vorst nesta quarta-feira (3).

“Anunciamos em maio. E para nós, todos são iguais. Toda mulher aqui precisa apresentar vários documentos, incluindo o teste de sexo.”

O Campeonato Mundial de Boxe começa em Liverpool nesta quinta (4) e, quando questionado se Khelif teria sido reprovada no teste, Van der Vorst disse: “É muito cedo para tirar conclusões. Ela simplesmente não se inscreveu representando sua própria federação aqui em Liverpool.”

A Federação Argelina de Boxe não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Na terça-feira (2), a World Boxing confirmou que Lin, de Taiwan, também não competiria no campeonato mundial.

“Sei que ela também não faz parte da de inscritos da Federação Nacional”, acrescentou Van der Vorst.

O holandês havia se desculpado em junho, quando a World Boxing mencionou especificamente Khelif em seu anúncio sobre a obrigatoriedade do teste de sexo.

No entanto, ele defendeu a decisão de realizar tais testes para garantir “competições seguras e justas”.

“Estamos falando não apenas de boxe amador, mas de boxe olímpico. Para nós, essa é a nossa marca, porque esse é o ‘porquê’ da World Boxing. Criamos a World Boxing para salvar o sonho olímpico”, disse ele.

“O boxe é um esporte de combate e é importante ter competições seguras e justas. Então, para nós, é realmente crucial introduzir esse tipo de teste. Acho que é um passo importante para mostrarmos que queremos proteger o boxe feminino.”

Fonte: CNN

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