Haddad diz ter recebido de parlamentares aceno para compensar queda de MP do IOF

Haddad diz ter recebido de parlamentares aceno para compensar queda de MP do IOF

Declaração foi feita durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que discutiu o que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil mensais

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDOMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, durante audiência pública sobre o projeto de lei que isenta do imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil por mês, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (14) que recebeu sinais de parlamentares dispostos a buscar compensações para a Medida Provisória (MP) que substituía o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e perdeu validade sem ser votada. A declaração foi feita durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que discutiu o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil mensais.

“Amanhã devemos começar a trabalhar o tema, mas já recebi de diversos parlamentares acenos no sentido de corrigir o que aconteceu”, disse o ministro. Haddad reconheceu que a perda da MP representa uma derrota para o e destacou que o texto era um “pressuposto importante” para o Orçamento de 2026, podendo afetar áreas prioritárias e o repasse de emendas parlamentares.

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Durante a audiência, o ministro voltou a defender a chamada “tributação BBB” — sobre bancos, apostas esportivas (bets) e grandes fortunas — e rebateu críticas. “Taxar bancos, bets e bilionários só é injustiça na cabeça de quem é mal informado”, afirmou. Ele comparou a cobrança sobre apostas e instituições financeiras à sobretaxa aplicada em produtos com impactos sociais negativos, como cigarro e bebida alcoólica.

“Os setores que produzem externalidades muito negativas para a sociedade são sobretaxados no mundo inteiro. O é até tímido na sobretaxação”, disse. “Eles têm que dar uma contribuição para os efeitos colaterais de um que pode gerar dependência — não é um entretenimento qualquer.” Haddad também criticou a forma como propostas do governo são interpretadas.

“Tudo o que você faz para as camadas mais vulneráveis é populismo no Brasil, virou populismo. Tudo o que você faz em proveito dos ricos é moderno, é uma coisa avançada”, afirmou. O ministro adiantou que, com o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de , o governo deve retomar as discussões sobre alternativas à queda da MP já a partir desta quarta-feira (15).

*Com informações do Estadão Conteúdo



Fonte: Jovem Pan

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