Governo federal faz reunião no Planalto sobre megaoperação policial que deixou dezenas de mortos no Rio

Governo federal faz reunião no Planalto sobre megaoperação policial que deixou dezenas de mortos no Rio

O federal fez uma reunião no fim da tarde desta terça-feira (28) no Palácio do Planalto para tratar da megaoperação policial no estado do que deixou pelo menos 64 mortos. O encontro durou cerca de uma hora.

A operação mirou a facção criminosa Comando Vermelho e se tornou a mais letal da história do estado.

A reunião foi convocada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin. Participaram também os ministros Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Secom), Gleisi Hoffman (Relações Institucionais) e Jorge Messias (AGU), além de representantes dos ministérios da , da Defesa e da .

O presidente Lula está em e não participa da reunião. Ele embarcou na noite desta segunda-feira (27) na Malásia e a previsão é que desembarque em Brasília a partir de 20h40 desta terça.

A que o presidente Lula está não tem comunicação externa e nem conexão com a internet, segundo a do  Julia Duailibi.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, está em voo com Lula. Já o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, cumpriu agenda no Ceará nesta terça.

Até a última atualização desta reportagem, o governo ainda não havia informado detalhes da reunião.

Troca de acusações

 

A megaoperação policial no estado do Rio de Janeiro virou motivo de troca de acusações entre o governo estadual e o governo federal.

Em uma entrevista coletiva sobre a operação, o governador Cláudio Castro (RJ) afirmou que estava “sozinho”, em referência ao que chamou de falta de ajuda da União.

Ele afirmou que, em diversas vezes ao longo do ano, solicitou empréstimos de veículos blindados das Forças Armadas. Segundo Castro, o pedido não foi atendido, porque o governo federal dizia que, para isso, era preciso um decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) por parte da Presidência da República.

Segundo Castro, Lula é contra decretar GLO para as Forças Armadas atuarem nos estados.

“Tivemos pedidos negados 3 vezes: para emprestar o blindado, tinha que ter GLO, e o presidente [Lula] é contra a GLO. Cada dia uma razão para não estar colaborando”, queixou-se Castro.

  • 🔎A GLO é uma operação prevista na Constituição que autoriza o uso das Forças Armadas em ações de pública em situações excepcionais, quando há esgotamento das forças policiais estaduais. Nesses casos, Exército, Marinha e Aeronáutica passam a atuar com poder de polícia, de forma temporária e sob comando do presidente da República, para restabelecer a ordem e proteger pessoas e patrimônios.

 

Ministério da Defesa

 

Em nota, o Ministério da Defesa informou que recebeu um pedido do governo do Rio em janeiro de 2025.

Esse pedido, segundo a pasta, foi feito em relação a uma tragédia ocorrida em dezembro de 2024, quando uma capitã de Mar e Guerra da Marinha do faleceu ao ser atingida por uma bala no Hospital Naval Marcílio Dias.

A Defesa informou que, em razão disso, posicionou blindados nos arredores do hospital, ligado às Forças Armadas, respeitando o limite legal de 1.400 metros em torno de instalações militares, medida voltada à segurança da área e dos militares.

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