EUA matam três pessoas em ataque a embarcações venezuelanas e retiram certificação antidrogas da Colômbia

EUA matam três pessoas em ataque a embarcações venezuelanas e retiram certificação antidrogas da Colômbia

Operação no Mar do ocorreu em águas internacionais, em ação justificada pela Casa Branca como parte de do combate ao narcotráfico; Nicolás Maduro e Gustavo Petro criticaram

EFE/Truth Social/@realdonaldtrumpCaptura de vídeo da conta de no Truth Social mostra uma embarcação no Mar do Caribe

Washington realizou, pela segunda vez em uma semana, ataques a embarcações provenientes da Venezuela no Caribe, resultando na morte de pessoas. O presidente dos , Donald Trump, confirmou a ação nesta segunda-feira (15), afirmando que os mortos eram “narcoterroristas venezuelanos” e que o ataque fazia parte de operações contra cartéis de drogas. A Casa Branca justifica as ações como parte do combate ao narcotráfico, mas críticos questionam a legalidade das operações.

Os ataques ocorreram em águas internacionais antes de qualquer abordagem ou inspeção das embarcações, procedimento padrão para confirmar a presença de drogas. Especialistas em direito internacional apontam que ataques fora de áreas nacionais só são permitidos se houver ameaça direta à , como pirataria.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou a operação americana como uma “agressão completa” e afirmou que os canais de comunicação com os estão “completamente rompidos”. Segundo Maduro, seu país não cederá a “ameaças e coerção”. O episódio aumenta a tensão diplomática na região e segue um mês após os EUA anunciarem uma ampla operação naval no Caribe, próxima à costa venezuelana, com navios da Marinha e fuzileiros navais, incluindo a interceptação de barcos pesqueiros venezuelanos.

Impacto na Colômbia

A americana também afeta a Colômbia. Nesta segunda-feira, o presidente colombiano, Gustavo Petro, anunciou que os EUA retiraram a certificação de aliado na luta contra as drogas do país, avaliação anual que garante cerca de US$ 380 milhões em recursos. Segundo Washington, a decisão decorre do aumento da produção de cocaína e do descumprimento das obrigações antidrogas do país sul-americano.

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Em 2025, a Colômbia apreendeu 700 toneladas de cocaína e destruiu 4.570 laboratórios clandestinos, recordes históricos, mas os EUA consideram que as ações do governo não são suficientes para conter os cartéis e grupos armados ligados ao tráfico, como o Clã do Golfo, ELN e dissidências das Farc. Para Petro, a retirada da certificação e o deslocamento de navios americanos no Caribe representam uma afronta ao país, ao mesmo tempo que reforçam divergências sobre estratégias de combate ao narcotráfico na região.

*Reportagem produzida com auxílio de IA



Fonte: Jovem Pan

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Assessoria de comunicação da agência SLZ7. Uma empresa de desenvolvimento e marketing digital que oferece soluções estratégias e fortalecimento de marcas aumentando a presença online

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