Todos os anos, o céu nos presenteia com fenômenos astronômicos deslumbrantes — desde chuvas de meteoros até auroras boreais. Mas há um evento que se recusa a ser decifrado: as estranhas luzes do Vale de Hessdalen, na Noruega, que surgem sem explicação há mais de dois séculos.
Cientistas, ufólogos e curiosos debatem suas origens, mas nenhuma teoria conseguiu, até hoje, solucionar o enigma definitivamente. O que sabemos é que essas aparições luminosas não são exclusivas da Noruega — outros lugares, como Marfa (EUA) e Queensland (Austrália), também registram ocorrências semelhantes. Mas por que Hessdalen se tornou o epicentro desse mistério?
Um fenômeno antigo, mas ainda sem respostas
Os primeiros relatos das luzes de Hessdalen remontam a 1811, mas foi só em 1984 que a ciência decidiu investigá-las a fundo. Desde então, pesquisadores da Østfold University College já registraram mais de 600 mil imagens do fenômeno, buscando padrões ou causas físicas
Enigma luminoso que intriga cientistas
Olhar digital.
As luzes variam em duração (de segundos a uma hora), cor (predominantemente branca, mas às vezes avermelhada) e altura — algumas pairam rentes ao solo, outras elevam-se acima do horizonte. Sua aparição parece aleatória, o que dificulta ainda mais a pesquisa.
Hipóteses: da geologia à atividade sísmica
Várias teorias tentam explicar o fenômeno, mas nenhuma foi comprovada. Entre as mais plausíveis estão:
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Condutividade elétrica das rochas: O vale possui formações minerais ricas em grafite e sulfetos, que podem conduzir eletricidade. Alguns cientistas sugerem que correntes subterrâneas escapam para a atmosfera, gerando as luzes.
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Atividade tectônica: Tensões na crosta terrestre liberariam cargas elétricas que, ao ionizar o ar, produziriam os clarões.
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Plasma natural: Alguns pesquisadores acreditam que bolhas de gás ionizado, formadas por condições geológicas únicas, poderiam explicar as aparições.
No entanto, nenhuma dessas explicações é conclusiva. O ambiente remoto e os invernos rigorosos de Hessdalen dificultam a instalação de equipamentos de monitoramento contínuo, deixando muitas perguntas sem resposta.
Por que Hessdalen continua um mistério?
Enquanto outros fenômenos luminosos ao redor do mundo são investigados, Hessdalen se destaca pela persistência e intensidade de suas luzes. Seria um efeito geológico raro? Um fenômeno atmosférico ainda desconhecido? Ou algo que desafia até mesmo nosso entendimento atual da física?
A verdade é que, por enquanto, o vale norueguês guarda seu segredo a sete chaves. E enquanto a ciência busca explicações, as luzes de Hessdalen continuam a fascinar — e a lembrar que, mesmo em pleno século 21, a natureza ainda tem mistérios à espera de serem desvendados.
Você acredita que um dia descobriremos a verdade?
Seja qual for a resposta, uma coisa é certa: Hessdalen permanece como um dos grandes enigmas luminosos do nosso tempo. E até que a ciência consiga decifrá-lo, o vale seguirá sendo um farol para curiosos e pesquisadores em busca do inexplicável.
Vale de Hessdalen: o enigma luminoso que intriga cientistas há décadas
Todos os anos, acontecem milhares de eventos astronômicos. Alguns deles são bastante conhecidos, estudados e apreciados, mas existem também aqueles que intrigam os pesquisadores justamente por sua falta de explicação. Um dele é o enigma luminoso que intriga cientistas e, principalmente, os caçadores de mistérios há mais de 40 anos.
Esse fenômeno acontece em um pequeno vale no interior da Noruega e, conforme um artigo publicado no Journal of Applied Geophysics, em julho do ano passado, os primeiros registros dele datam de 1811, mas as análises científicas foram começar em 1984.
O Vale de Hessdalen está na região central do país, a aproximadamente 361 quilômetros de Oslo, capital da Noruega, e é conhecido por ser o palco desse enigma luminoso que intriga cientistas. Nele, luzes brilhantes aprecem no céu sem nenhuma causa aparente. Será que realmente não existe nenhuma explicação para isso?
Enigma luminoso que intriga cientistas
Olhar digital
Mesmo que o fenômeno do Vale de Hessdalen seja misterioso, isso não quer dizer que fenômenos luminosos acontecem somente por lá. Tanto que há registros em Marfa (Texas, EUA), Silver Cliff (Colorado, EUA), Paasselkä (Finlândia) e Queensland (Austrália).
No entanto, em Hessdalen, o primeiro levantamento científico a respeito desse fenômeno foi feito em 2004 por Massimo Teodorani. E na última década, pelo menos, 600 mil fotos foram feitas pela Østfold University College.
Por mais que enigma luminoso que intriga cientistas não tenha uma resposta, são conhecidas algumas características dele por conta das observações visuais e pesquisas. O sabido é que as luzes desse fenômeno tem aparência branca; outras cores, em particular o vermelho, foram ocasionalmente relatadas; podem durar de segundos a 1 hora; podem aparecer tanto acima quanto perto do horizonte; aparecem relativamente próximas ao solo.
Saber qual é a origem desse fenômeno é bem complicado. A primeira coisa é descobrir se ele é natural ou se as luzes são geradas pela atividade humana. Além disso, as condições extremas do local também são uma dificuldade já que o Vale de Hessdalen é remoto, pouco habitado e tem invernos bem rigorosos. Tudo isso traz desafios de logística para fazer experimentos e a manutenção dos equipamentos.
De acordo com estudos geológicos, esse vale está sobre uma composição de rochas complexa como gabro, anfibolito e xistos micáceos, com presença de grafite e sulfetos disseminados. Tudo isso dá às superfícies rochosas um aspecto enferrujado.
Dentre as várias teorias propostas para tentar explicar esse enigma luminoso que intriga cientistas estão as formações minerais que são condutoras de eletricidade ricas e podem agir como canais para correntes elétricas transientes que escapam da crosta terrestre em direção à atmosfera.
Outra hipótese relaciona as luzes com a atividade sísmica e pontua que as tensões tectônicas conseguem liberar cargas elétricas em rochas. Então, quando essas cargas interagem com o ar atmosférico elas o ionizam e produzem as luzes.
Embora várias investigações tenha sido feitas e vários dados coletados em décadas, a verdadeira origem desse enigma luminoso que intriga cientistas ainda não é sabida.
Fonte: CNN
Imagens: Olhar digital
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