Ibovespa chega ao 7º recorde seguido; dólar sobe impulsionado por cautela global 

Ibovespa chega ao 7º recorde seguido; dólar sobe impulsionado por cautela global 

Índice da B3 voltou a estabelecer novo pico histórico intradia, aos 150.887,55 pontos, no início da tarde, antes de perder fôlego na etapa vespertina, recuperando-se apenas nos minutos finais, em alta de 0,17%, aos 150.704,20 pontos

ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,77%, a R$ 5,3989 – maior valor de fechamento em 10 dias

O Ibovespa chegou nesta terça-feira (4) ao sétimo recorde seguido. A bolsa reteve em fechamento a inédita marca de 150 mil pontos pelo segundo dia, em viés positivo no ajuste de fechamento, estendendo hoje a para dez altas – sete delas correspondendo a níveis recordes de encerramento. A sequência de dez avanços é a mais longa desde os 11 ganhos observados na primeira quinzena de julho de 2024. Nesta terça, o índice da B3 voltou a estabelecer novo pico histórico intradia, aos 150.887,55 pontos, no início da tarde, antes de perder fôlego na etapa vespertina, recuperando-se apenas nos minutos finais, em alta de 0,17%, aos 150.704,20 pontos, nova máxima de encerramento para o Ibovespa.

O dólar, por sua vez, exibiu alta firme alinhado ao comportamento da moeda americana no exterior. Com máxima a R$ 5,4017, à tarde, o dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,77%, a R$ 5,3989 – maior valor de fechamento em 10 dias.  Investidores adotaram uma postura avessa ao risco, em meio a dúvidas sobre a extensão do afrouxamento monetário pelo Federal Reserve, além de temores de uma correção mais forte das bolsas em . O real, que costuma sofrer mais em dias de perdas de divisas emergentes, hoje caiu menos que seus principais pares, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

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A perspectiva de que o Comitê de Monetária (Copom) anuncie nesta quarta-feira (5), a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano com um comunicado duro, desautorizando apostas de cortes de juros ainda neste ano, tende a amenizar as pressões sobre a moeda brasileira vindas tanto do mercado global quanto do aumento sazonal de remessas ao exterior.

Depois de ganho de 1,08% em setembro, a moeda avança 0,35% nos dois primeiros pregões de outubro. No ano, as perdas são de 12,64%, o que faz o real liderar os ganhos entre divisas latino-americanas no período. Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, o índice DXY superou a marca dos 100,000 pontos pela primeira vez desde o início de agosto.

A libra tocou o menor valor desde abril com temores fiscais no . A exceção foi o iene, com ganhos de cerca de 0,30% na comparação com a moeda americana. Petróleo e commodities metálicas caíram. Nos últimos dias, dirigentes do Fed expressaram visões distintas sobre a possibilidade de novo corte de juros neste ano, espelhando as divergências que existem dentro do comitê de política monetária (FOMC, na sigla em inglês) do BC americano. Na última quarta-feira, em entrevista coletiva, o chairman Jerome Powell ressaltou que não há garantia de uma redução de juros em dezembro.

*Com informações do Estadão Conteúdo



Fonte: Jovem Pan

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