Parlamentar também mencionou os números de óbitos e expressou a esperança de que esse dado seja atualizado: ‘Que possa chegar a duzentos, trezentos’
O governador Cláudio Castro (PL-RJ) afirmou, nesta quarta-feira (29), que a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, considerada a mais letal da história do Rio, foi um “sucesso”.
“Temos muita tranquilidade de defendermos tudo que fizemos ontem. Queria me solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida para salvar a população. De vítima ontem lá, só tivemos esses policiais”, declarou Castro.
Na tarde de quarta-feira, um dia após a operação, o governo do RJ confirmou mais de 100 mortes até o momento. O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, informou que na terça-feira havia 58 mortos, incluindo quatro policiais, e até o fim da manhã de quarta, mais 63 corpos foram “achados na mata”.
Na Câmara dos Deputados, o deputado André Fernandes (PL-CE) pediu um minuto de aplausos para os criminosos que morreram durante o confronto armado. “Agora há pouco aqui foi dado um minuto de silêncio aos quatro policiais, aqueles quatro guerreiros que, infelizmente, foram abatidos nessa mega operação, uma perfeita operação. Só não foi perfeita por causa desses homicídios dos nossos guerreiros policiais. Mas, como já foi dado um minuto de silêncio aos quatro policiais militares e civis ali no Rio de Janeiro, eu gostaria de pedir que essa casa fizesse, neste exato momento, um minuto de aplauso para mais de cem bandidos assassinados no Rio de Janeiro”, disse Fernandes.
O parlamentar também mencionou os números de óbitos e expressou a esperança de que esse dado seja atualizado: “Então, eu peço um minuto de aplauso para que esse número possa chegar a duzentos, trezentos. Quanto seja necessário”, concluiu Fernandes.
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Moradores da Penha relataram ter encontrado 74 corpos na área de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde ocorreram os confrontos entre as forças de segurança e traficantes, levando os cadáveres para a praça São Lucas, na Estrada José Rucas, ao longo da madrugada.
Fonte: Jovem Pan




