Justiça do Ceará nega prisão de Ciro Gomes por violência de gênero contra Janaína Farias, mas proíbe ataques a prefeita

Justiça do Ceará nega prisão de Ciro Gomes por violência de gênero contra Janaína Farias, mas proíbe ataques a prefeita

Decisão foi assinada pelo juiz Victor Nunes Barroso, da 115ª Vara Eleitoral de , e determina uma medida cautelar sob pena de multa de R$ 10 mil por cada manifestação ofensiva ou injuriosa

BRUNO ESCOLASTICO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDOEx-ministro Ciro Gomes (PDT)

A Eleitoral do Ceará negou um pedido de prisão preventiva do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) por de gênero contra a prefeita de Crateús (CE), Janaína Farias (PT). A decisão foi tomada nesta segunda-feira (15) e assinada pelo juiz Victor Nunes Barroso, da 115ª Vara Eleitoral de Fortaleza, também determina uma medida cautelar que o proíbe de fazer qualquer menção ofensiva ou injuriosa à prefeita, sob pena de multa de R$ 10 mil por cada manifestação.

Janaína Farias (PT), aliada do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), foi alvo de ataques de Ciro, de forma indireta, durante a festa de aniversário do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio. Na ocasião, Ciro atacou Janaína de forma indireta: “A pessoa que recrutava moças pobres de boa aparência para fazer o serviço sexual sujo do senhor Camilo Santana virou senadora pelo Ceará e agora é prefeita de um município do estado”, afirmou.

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A prefeita reagiu com dureza. “Mais uma vez, sou atacada covardemente pelo senhor Ciro Gomes, figura conhecida por agredir moralmente as pessoas e, principalmente, as . Inclusive, ele já foi condenado por ataques desse tipo. Um misógino, que, diante de seu fracasso político, busca atingir a honra das pessoas de forma irresponsável e inconsequente”, declarou.

O ministro Camilo Santana saiu em defesa da aliada, afirmando que Ciro teria de “prestar contas à Justiça por tentar macular a honra das pessoas”. Diante das declarações, a Advocacia do Senado pediu a prisão preventiva de Ciro Gomes por violência de gênero no início de setembro. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), apoiou a medida e classificou as ofensas como “gravíssimas e de machismo repugnante”.

Não foi a primeira vez que Ciro atacou Janaína. Em 2024, quando ela assumiu como senadora, ele a chamou de “assessora de assuntos de cama” de Camilo Santana. Pela fala, foi condenado a pagar R$ 52 mil por violência de gênero. Em meio às polêmicas, Ciro deixou o PDT e deve se filiar ao PSDB para disputar o do Ceará em 2026, com apoio de setores da direita, incluindo bolsonaristas. O ex-ministro e ex-governador já concorreu à Presidência quatro vezes (1998, 2002, 2018 e 2022) e mantém forte oposição ao , o que tem dificultado sua permanência no antigo partido.

*Reproduzido com auxílio da IA



Fonte: Jovem Pan

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