Moraes enumera 13 ‘atos executórios’ para condenação de Bolsonaro

Moraes enumera 13 ‘atos executórios’ para condenação de Bolsonaro

A minuta do Golpe de Estado, atos de 8 de Janeiro de 2023 na Esplanada dos Ministérios, utilização indevida da estrutura das Forças Armadas e atos executórios pós-eleição estão entre eles

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência BrasilNesta terça-feira, a Primeira Turma retomou o julgamento que pode condenar Bolsonaro e mais sete aliados por uma suposta trama golpista

O ministro Alexandre de Moraes, ministro do STF, elencou nesta terça-feira (9), durante a leitura do seu voto, 13 atos executórios que comprovam a existência da golpista e sua ação coordenada e planejada para tentar reverter os resultados das eleições, mantendo o ex-presidente no poder. Relator da ação, Moraes é o primeiro a votar hoje.

Saiba quais os atos executórios que embasam o voto de Moraes:

  1. Utilização de órgãos públicos para o monitoramento de adversários políticos e execução da estratégia de atentar contra o Poder Judiciário, especialmente a ;
  2. Atos executórios públicos ainda em 2021, como lives e entrevistas com graves ameaças à Eleitoral e divulgação massiva de desinformação sobre as urnas;
  3. 7 de setembro de 2021: discurso do ex-presidente Bolsonaro em que houve emprego de “grave ameaça” na tentativa de restringir o exercício do Poder Judiciário;
  4. de 5 de julho de 2022 em que o ex-presidente reafirma fraude no processo eleitoral e os possíveis cenários para uma , buscando a adesão dos ministros de Estado. O encontro incluiu o candidato a vice-presidente derrotado, Braga Netto, e os comandantes das Forças Armadas;
  5. Reunião com embaixadores, em 18 de julho de 2022, quando Bolsonaro chamou diplomatas de outros países para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro;
  6. Bloqueios de rodovias pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições, em uma tentativa de impedir eleitores do de acessar os locais de votação;
  7. Utilização indevida da estrutura das Forças Armadas para elaboração do relatório de fiscalização do sistema eletrônico de votação, do Ministério da Defesa;
  8. Atos executórios pós-eleição: incluiu diversos atos que ocorreram após o segundo turno. Entre eles, o monitoramento de autoridades, reuniões das , os chamados ‘kids pretos’, atos violentos em Brasília nos dias da diplomação do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin, além do atentado a bomba no aeroporto da capital;
  9. Planejamento da Operação Punhal Verde e Amarelo e do Plano Copa 2022;
  10. Atos executórios da Operação Punhal Verde Amarelo e outras ações, incluindo o monitoramento do presidente eleito e a apreensão de um discurso pós-golpe;
  11. A minuta do Golpe de Estado e a apresentação do documento aos representantes das Forças Armadas;
  12. Atos de 8 de Janeiro de 2023 na Esplanada dos Ministérios, em Brasília;
  13. Planejamento de um “gabinete de crise” que seria acionado após a consumação do golpe de Estado.

Próximos passos

Nesta terça-feira, a Primeira Turma retomou o julgamento que pode condenar Bolsonaro e mais sete aliados por uma suposta trama golpista que teria atuado para reverter o resultado das eleições de 2022.

O grupo faz parte do núcleo crucial da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), formado pelas principais cabeças do complô. Até sexta-feira (12), devem votar, nesse ordem: o relator, ministro Alexandre de Moraes (relator), e os ministros , Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente do colegiado e que preside a sessão.

*Com informações da Agência Brasil
Publicado por Carol



Fonte: Jovem Pan

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