A informação de que a Seleção Brasileira poderá usar uma camisa vermelha em 2026 gerou controvérsia entre torcedores. Parte dos críticos defende que a cor não deveria ser utilizada já que não está presente na bandeira do país.
Entretanto, não seria a primeira vez que uma seleção sul-americana jogaria com essa cor sem tê-la em seu estandarte.
O Uruguai, por exemplo, já utilizou a camisa vermelha em mais de uma oportunidade como uniforme alternativo — o principal e mais tradicional é na cor azul celeste.
A primeira vez que os uruguaios utilizaram a roja foi em 1932, de acordo com o site da Associação Uruguaia de Futebol (AUF).
Para o Sul-Americano de 1935, inclusive, Uruguai e Argentina acordaram em disputar o clássico entre eles com as cores alternativas, e não com as tradicionais camisas com as quais jogaram a final da Copa do Mundo de 1930.

Na partida final do Sul-Americano, os uruguaios (de vermelho) venceram os argentinos (de branco) por 3 a 0, gols de Héctor Castro, Alberto Taboada e Aníbal Ciocca, e conquistaram o título. Foi a última conquista do lendário capitão José Nasazzi pela seleção.
O uniforme vermelho seria usado pelos orientais até 1937, e depois só voltaria a ser utilizado a partir da década de 1990 — nesse período de ausência, foi trocado pelo branco.

Na Copa do Mundo de 2002, a AUF chegou a levar camisas vermelhas do segundo uniforme para a Coreia e o Japão, mas o Uruguai jogou apenas de azul nos três jogos da fase de grupos e não avançou ao mata-mata.
Mais recentemente, em 2008, os uruguaios enfrentaram a França de vermelho em um amistoso. Contudo, para o Mundial seguinte, na África do Sul, a camisa alternativa seria na cor branca, padrão que vem se repetindo na Celeste desde então.
Fonte: CNN Brasil