O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai ao Super Bowl neste domingo (9), o primeiro presidente em exercício a fazê-lo pessoalmente, apesar de um relacionamento complicado com a National Football League e uma história controversa misturando política e esportes.
Trump assistirá ao jogo entre o Kansas City Chiefs e o Philadelphia Eagles no Superdome em Nova Orleans, onde todos os olhos estarão no campo e, sem dúvida, também em suas reações.
Sua visita, cerca de três semanas após ele iniciar seu segundo mandato na Casa Branca com ordens executivas para reprimir a imigração e encerrar programas governamentais de diversidade, colocará o presidente republicano na cena de um passatempo americano clássico que conecta pessoas de todas as ideologias políticas.
Também destaca-se o contraste entre a ordem de Trump de eliminar os esforços governamentais de diversidade, equidade e inclusão com a decisão da NFL de manter suas próprias iniciativas para promover a inclusão.
O comissário da NFL, Roger Goodell, que pode entrar em contato com Trump no jogo, disse na segunda-feira (3) que não tinha planos de reduzir os programas de diversidade da liga.
Patrick Mahomes e Jalen Hurts: conheça os quarterbacks do Super Bowl 2025
A NFL não está colocando a frase “Acabe com o Racismo” atrás de uma das end zones, algo que ela faz desde 2021, substituindo essa diretriz por outra: “Escolha o Amor”.
Durante seu primeiro mandato, Trump criticou a liga e seus membros depois que jogadores negros se ajoelharam durante o hino nacional dos EUA para chamar a atenção para a injustiça racial.
No ano passado, como candidato presidencial, Trump veiculou anúncios durante jogos de futebol americano detonando sua oponente democrata, a ex-vice-presidente Kamala Harris, por sua posição sobre os direitos dos transgêneros. “Kamala é para eles/elas; o presidente Trump é para você”, dizia o anúncio.
Provou ser eficaz, e Trump continuou sua repressão aos direitos dos transgêneros na Casa Branca, assinando na semana passada uma ordem executiva buscando excluir meninas e mulheres transgêneros dos esportes femininos.
Ele será uma das muitas celebridades no jogo. A cantora superstar Taylor Swift, que está namorando o jogador Travis Kelce, dos Chiefs, também deve estar no estádio. Ela apoiou Harris na eleição de 2024.
Fonte: CNN Brasil
