Coronel está preso por supostamente tentar obter informações sobre o acordo de delação do tenente-coronel Mauro Cid
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por quatro votos a favor e um pendente, manter a prisão do ex-ministro Walter Braga Netto. Ele está detido desde dezembro do ano passado, sob a suspeita de envolvimento em um plano que visava monitorar delações e financiar ações de militares contra o ministro Alexandre de Moraes. As acusações levantadas contra ele são consideradas graves, envolvendo uma suposta tentativa de golpe.
Braga Netto é investigado por tentar obter informações sobre o acordo de delação do tenente-coronel Mauro Cid, além de financiar militares que estariam envolvidos em um plano para sequestrar Moraes. A defesa do ex-ministro argumenta que os atos que lhe são atribuídos são antigos e não justificam a continuidade de sua prisão preventiva.
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O voto do relator, Alexandre de Moraes, foi decisivo para a manutenção da prisão, sendo acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. A Primeira Turma do STF está programada para se reunir novamente no dia 25 deste mês, quando irá avaliar a aceitação da denúncia contra Braga Netto e outras sete pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, por supostas tentativas de golpe de Estado. A defesa de Braga Netto criticou a delação de Cid, descrevendo as acusações como “surrealistas” e repletas de absurdos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan