A sessão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do que seria o “núcleo crucial” de um plano de golpe contra o resultado da eleição de 2022 foi suspensa, mas retoma ainda nesta quarta-feira (10), com a sequência do voto do ministro Luiz Fux, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fux ainda não concluiu seu voto, mas já abriu divergência em relação ao relator, Alexandre de Moraes, e ao ministro Flávio Dino ao defender a absolvição de todos os réus do crime de organização criminosa.
Para o ministro, a PGR (Procuradoria-Geral da República) não apresentou provas suficientes de que houve tal crime, tampouco indiciou o efetivo emprego de arma de fogo por parte dos réus.
Fux, diferentemente de Moraes e Dino, analisou separadamente cada crime imputado aos réus. Resta ao ministro analisar, então, os crimes de:
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado pela violência e ameaça grave;
- Deterioração de patrimônio tombado.
Texto em atualização.
Fonte: CNN Brasil


