A ciência ambiental tem lançado alertas cada vez mais urgentes sobre o futuro do planeta. Um dos mais contundenes veio do cientista sueco Johan Rockstorm, o idealizador do conceito das fronteiras planetárias.
A Terra que deixaremos aos nossos filhos

Johan Rockstorm
Segundo Rockstorm, caso a humanidade continue ignorando os limites que garantem a estabilidade terrestre:
… teremos de olhar nos olhos de nossos filhos daqui 20 anos e dizer que nossa escolha foi falhar.
O conceito de fronteiras planetárias, criado por Johan, surgiu para definir um “espaço operacional seguro” no qual a humanidade pode prosperar sem comprometer os sistemas que sustentam a vida.
São 9 fronteiras que englobam desde o equilíbrio climático até a integriade da biosfera. No entanto, recentemente dados comprovam que 6 dessas fronteiras já foram ultrapassadas. Em outras palavras:
O planeta Terra entrou em uma zona de risco sem precedentes.

O impacto humano sobre a Terra já é visível…
Entre os limites críticos, podemos citar:
- Mudanças climáticas;
- A perda aceleredada de biodiversidade;
- O desequilíbrio no ciclo do nitrogênio e do fósforo e,
- A degradação dos solos.
Contudo, esses fatores não sao “solitários”, eles interagem e podem gerar efeito cascata dificultando ainda mais a recuperação do sistema terrestre.
Estamos diante da maior responsabilidade moral da nossa geração: entregar um planeta habitável aos nossos filhos… – Afirma Rockstorm.
De acordo com o cientista, podemos começar a realizar, como necessidades imediatas:
- A transição para energias renováveis;
- A restauração de ecossistemas e,
- A mudança nos padrões de consumo.
O impacto humano sobre a Terra já é visível em eventos extremos, como secas pronlongadas, enchentes devastadoras e ondas de calor recordes. Ademais, se nada mudar, esses fenômenos se tornarão mais frequentes e intensos, atigindo diretamente a economia, a segurança alimentar e a saúde global.
Enfim, a mensagem é clara: o futuro não está prederteminado. As nossas decisões atuais definirão se a humanidade conseguirá permanecer dentro do espaço seguro ou se atravessará um ponto de não retorno.
Somente assim, daqui a 20 anos, poderemos olhar nossos filhos nos olhos com orgulho e não com arrependimento.
Fonte: Estadão
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