São Paulo tem aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave por gripe

São Paulo tem aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave por gripe

Em 2025, foram registrados mais de 189 mil casos de SRAG no país; desses, 52,9% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, 35,9% testaram negativo e 4,7% ainda aguardam resultado

Marcelo Camargo/Agência Com relação aos óbitos, foram registrados 11.389

O novo boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (9) aponta o aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A em . A alta de casos relacionados ao vírus, um dos quatro tipos causadores da gripe (A, B, C e D), acende um alerta entre pesquisadores, já que o Estado, por sua intensa conexão com outras regiões, pode facilitar a disseminação do vírus.

O documento também destaca a alta de casos no Centro-Oeste. Segundo o boletim, a região passa por uma segunda onda de influenza A, o que é atípico para esta época do ano. “Agora é possível ver que o número de casos graves pelo vírus começa a diminuir no Distrito Federal, mas continua aumentando em Goiás“, diz em comunicado Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenadora do InfoGripe. De acordo com o boletim, o influenza A está entre os principais responsáveis por mortes por SRAG neste ano.

Cenário nacional

Em 2025, foram registrados 189.278 casos de SRAG no país. Desses, 52,9% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, 35,9% testaram negativo e 4,7% ainda aguardam resultado. Entre os casos positivos, 23% foram associados à influenza A; 1% à influenza B; 42% ao vírus sincicial respiratório (VSR); 27% ao rinovírus e 8% ao Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

Com relação aos óbitos, foram registrados 11.389. Desses, 51,8% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório. Entre esses casos com resultado positivo, 50,7% indicaram influenza A; 1,8%, influenza B; 11,9%, VSR; 13,8%, rinovírus e 22,7% indicaram Sars-CoV-2.

O boletim aponta que 7 das 27 unidades federativas apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, com tendência de aumento nas últimas seis semanas: , Goiás, Paraná, Pará, , Roraima e .

Nas últimas quatro semanas, os vírus mais comumente associados ao quadro foram: rinovírus (42%), influenza A (17%), Sars-CoV-2 (16%), vírus sincicial respiratório (11%) e influenza B (2%). Entre os casos fatais, a distribuição foi diferente: Sars-CoV-2 (52%), rinovírus (22%), influenza A (16%), vírus sincicial respiratório (5%) e influenza B (2%).

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O Sars-CoV-2 tem impulsionado o aumento de casos no Sul, principalmente no Paraná e em Santa Catarina, enquanto no Espírito Santo, em Goiás e no Distrito Federal os números começam a se estabilizar.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nátaly Tenório 

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