Homem de 60 anos começou a apresentar sintomas da doença em 3 de janeiro e faleceu no dia 11 do mesmo mês
A cidade de Tupã, localizada no estado de São Paulo, registrou a primeira morte por chikungunya, marcando um momento crítico na luta contra essa doença viral. A vítima, um homem de 60 anos que também sofria de diabetes, estava internada na Santa Casa de Misericórdia. Ele começou a apresentar sintomas da doença em 3 de janeiro e faleceu no dia 11 do mesmo mês. A confirmação do óbito foi divulgada recentemente, trazendo à tona a gravidade da situação na região. Até o momento, 631 casos da doença foram confirmados no município.
Diante desse cenário alarmante, a Prefeitura de Tupã intensificou suas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, o principal transmissor da chikungunya. As medidas adotadas incluem a pulverização de inseticidas, nebulização aérea e noturna, além do aumento do número de agentes de campo dedicados à busca e eliminação de criadouros do mosquito. Além disso, a prefeitura está realizando a limpeza e roçada de terrenos e áreas públicas. Com autorização judicial, as autoridades também estão entrando em propriedades particulares abandonadas para eliminar possíveis focos do mosquito.
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A situação em Tupã reflete um problema maior enfrentado pelo estado de São Paulo, que já confirmou 1.186 casos de chikungunya e 3.773 casos prováveis. A região de Marília, onde Tupã está localizada, contabiliza 688 casos confirmados e 1.477 prováveis. Em nível nacional, o Ministério da Saúde do Brasil registrou 13 óbitos confirmados por chikungunya, 14 em investigação e 2.762 casos prováveis. A chikungunya, assim como a dengue, é transmitida pelo Aedes aegypti, um mosquito que se prolifera em locais com acúmulo de água parada.
Publicado por Luisa Cardoso