Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são uma das opções mais populares para quem busca segurança e rendimento previsível na renda fixa. Mas quanto rende um investimento de R$ 20 mil em um CDB por mês?
A resposta depende de alguns fatores, como a taxa de rentabilidade oferecida, se o CDB é prefixado, pós-fixado ou híbrido, e o prazo de resgate. Com a Selic em 13,25% ao ano, os CDBs pós-fixados que acompanham o CDI (taxa próxima à Selic) tendem a ser os mais procurados.
Quanto rende R$ 20 mil em um CDB pós-fixado?
Com a Selic em 13,25% ao ano, o CDI gira em torno de 13,14% ao ano. Muitos CDBs oferecem rentabilidade de 100% do CDI, mas existem opções que pagam 110% ou até 120% do CDI, aumentando os ganhos.
Veja uma simulação considerando diferentes taxas de CDBs pós-fixados:
- CDB de 100% do CDI (13,14% ao ano) → R$ 220 por mês
- CDB de 110% do CDI (14,45% ao ano) → R$ 242 por mês
- CDB de 120% do CDI (15,77% ao ano) → R$ 265 por mês
Esses valores são brutos, sem descontar o Imposto de Renda, que segue a tabela regressiva (variando de 22,5% a 15% sobre os rendimentos, dependendo do tempo da aplicação).
Qual a vantagem do CDB?
- Proteção pelo FGC: investimentos de até R$ 250 mil por CPF e por instituição são cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos.
- Liquidez diária ou vencimento programado: algumas opções permitem resgates a qualquer momento, enquanto outras oferecem juros mais altos para quem mantém o dinheiro investido até o prazo final.
- Rentabilidade superior à poupança: com a Selic em 13,25% ao ano, os CDBs pós-fixados superam com folga os rendimentos da caderneta.
O CDB é recomendado para investidores conservadores ou moderados, que buscam segurança e previsibilidade. Ele pode ser útil para reserva de emergência (caso tenha liquidez diária), objetivos de médio e longo prazo, como trocar de carro ou comprar um imóvel, e diversificação da carteira.
Para quem deseja uma opção segura e com rendimento atrelado ao CDI, o CDB pós-fixado continua sendo um dos investimentos mais atrativos da renda fixa, especialmente em momentos de juros altos.
Fonte: Exame