PT aciona STF para impedir sanções bancárias a Moraes após punição dos EUA

PT aciona STF para impedir sanções bancárias a Moraes após punição dos EUA

Ação pede que o Supremo proíba qualquer instituição financeira brasileira de executar medidas previstas na Lei Magnitsky; partido afirma que bancos não podem ser instrumentos de retaliação

Gabriel Paiva/PTAção foi protocolada pelo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ)

O PT (Partido dos Trabalhadores) entrou com uma () para impedir que instituições financeiras no Brasil apliquem sanções ao ministro Alexandre de Moraes com base no decreto do dos que o incluiu na chamada Lei Magnitsky. A medida foi tomada após o governo do presidente anunciar, na última quarta-feira (30), sanções contra Moraes, que incluem a proibição de entrada nos EUA e o bloqueio de bens. O decreto também impede empresas com ativos no território americano de prestar serviços ao ministro, o que pode afetar suas relações bancárias no Brasil.

A ação protocolada pelo PT — por meio do líder do partido na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ) — pede que o STF proíba “qualquer instituição financeira brasileira, pública ou privada, de executar, replicar ou dar eficácia material” às medidas previstas na lei americana. Na argumentação, o partido afirma que aplicar sanções bancárias a Moraes significaria uma “transferência de soberania incompatível com a Constituição brasileira” e uma violação da independência do Judiciário.

O texto também alerta para o risco de os bancos se tornarem instrumentos de retaliação contra magistrados por decisões tomadas no exercício de suas funções. Entre os exemplos citados estão a possibilidade de congelamento de contas, cancelamento de serviços ou recusa na emissão de cartões de crédito por razões não técnicas, mas de política ou ideológica.

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A Lei Magnitsky foi criada nos EUA para punir indivíduos acusados de violações graves de direitos humanos, como e assassinatos. Moraes é a primeira autoridade de um país democrático a ser incluída na de sanções. O ativista William Browder, responsável por promover a aprovação da lei em 2012, criticou a decisão do governo e classificou o episódio como um “momento vergonhoso”.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA



Fonte: Jovem Pan

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Assessoria de comunicação da agência SLZ7. Uma empresa de desenvolvimento e marketing digital que oferece soluções estratégias e fortalecimento de marcas aumentando a presença online

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