Em 2025, Renata Castro Barbosa, 51, vive fortes emoções vindas do pretérito. Sua estreia na televisão, “Vale Tudo”, voltou à tona com a chegada do remake, e seu segundo trabalho, “Tieta”, está em exibição no Vale a Pena Ver de Novo. Com tantas memórias e uma curso consolidada, a atriz conversou com a CNN sobre a saída da emissora, novos projetos e, simples, as melhores lembranças nos bastidores das novelas que foram sucesso de audiência.
Ela começou na televisão em 1988 com o pé recta, ao lado de grandes nomes porquê Regina Duarte, Renata Sorrah e Antonio Fagundes. “Eu era uma rapariga de 13 anos, muito tímida e não era do tipo esperançado, não. Mas, também não me sentia intimidada. Sentia a responsabilidade de estudar muito muito meus textos, de estar atenta durante as cenas… Morria de terror de ter que parar uma cena com a Glória Pires, por exemplo, por minha pretexto (risos). Logo, era uma atenção uniforme”.
“Eu estava sempre querendo aprender. Mesmo quando acabavam minhas cenas, eu ficava para testemunhar as deles. Tirei proveito de cada minuto ali. Era bom demais! Um privilégio poder estar em cena, ou assistindo a muitos dos meus ídolos”, lembrou.
Ela listou tudo o que aprendeu nessa temporada. “Das lições mais lúdicas, porquê entender e tutelar a personagem, mesmo ela sendo uma peste porquê a Maria de Fátima, até coisas práticas. Por exemplo, faço a minha perpetuidade de cena até hoje. Sei qual roupa e cabelo eu estava no estúdio, que vou ter que estar na externa, onde estava minha mão quando a cena teve que parar… Todo set tem sua continuísta, mas, mesmo assim, aprendi em ‘Vale Tudo’ a fazer a minha. Sou curiosa e observadora, portanto aprendi muito nessa estação e sigo assim até hoje. Estou sempre aprendendo com quem trabalho”.
Ela descreveu os bastidores da revelação de um dos maiores mistérios das telenovelas brasileiras: a morte de Odete Roitman. “Um fúria! Lembro que no dia em que foram gravar a cena, ninguém podia estar presente. Acho que nem quem matou sabia que matou até o último momento (risos). Não lembro se gravaram mais de um homicida, mas é provável. Todos na rua perguntavam quem tinha sido, foi uma loucura!”.
Remake de “Vale Tudo”
O clássico volta às telinhas com novidade trajes no remake que deve estrear no termo de março na TV Orbe. A notícia do retorno, porém, dividiu opiniões. “Acho que é normal que com uma romance do tamanho que foi ‘Vale Tudo’ que as pessoas fiquem reticentes ao remake. Mas, acho que foi mais o susto inicial. Acredito que, no primícias, ainda vão criticar, mas tenho certeza de que vão se entregar à romance. A Manuela [Dias] é uma superautora e vai fazer um trabalho luzente, com certeza”.
Com mais de 30 trabalhos na televisão e outras dezenas no teatro e no cinema, Renata não costuma revisitar suas obras, mas deixou sua opinião sobre o remake e possíveis comparações que, inevitavelmente, acontecerão. “Eu não sou aquela pessoa que vê o mesmo filme duas vezes ou lê o mesmo livro. É muito vasqueiro eu fazer isso”.
“Normalmente, só faço isso com teatro ou aqueles filmes clássicos, portanto, o remake não era uma coisa que achava que ia gostar. Mas ‘Pantanal‘ me fez mudar de teoria. Assisti sem pensar na primeira versão. Para mim não vale nem a confrontação. São autores, atores e épocas diferentes”, destacou.
“Estou louca para ver porquê vai ser. Essa é uma romance que lembro muito de tudo e assisti de perto, portanto estou curiosa. Acredito que é um repto para todo mundo, mas é um elenco incrível, com autores talentosos, com uma direção idem, portanto acho que vai ser muito bacana”, disse a tradutor de Flávia na primeira versão.
“Tieta” e memórias no set
Já em 1989, ela ganhou seu primeiro papel de destaque porquê a jovem Letícia Pires em “Tieta”, que também está em exibição no Vale a Pena Ver de Novo. “Ela era uma rapariga que o pai tinha uma amante e um fruto fora do matrimónio em uma cidade pequena do bravio, o que fazia ser mais distante ainda da minha verdade. Logo, toda a sequência desta invenção dela foi um repto para mim”, lembrou.
“Eram cenas longas, de muita sensibilidade, de um matéria que não era usual para mim, que exigia uma intensidade de emoções que eu ainda, mesmo vinda do teatro, não dominava porquê atriz. Em televisão é outra linguagem. Mas, tive muita ajuda e parceria da Bete Mendes, do [Armando] Bógus e da Ana Lúcia Torres, que, junto aos diretores, foram me ensinando. Aprendi muito ali também”.
Par romântico de Danton Mello, ela deu seu primeiro ósculo técnico na romance. “Lembro que quando recebemos o capítulo do ósculo! Eu era muito tímida e fiquei apavorada! Mas, eu e o Danton já estávamos muito amigos e fomos juntos nessa”.
“Não falamos do ósculo em si, mas vira e mexe a gente dá risada disso. Eu sempre brinco com ele sobre seus pares românticos. Sempre lembro que fui a primeira! Implicância de companheiro”, brincou.

Ela disse que todas as cenas trazem memórias, mas separou suas favoritas. “‘Tieta’ foi uma romance muito importante para mim, portanto toda cena me lembra um momento engraçado da gravação, porquê o ataque de mosquitos durante a cena, ou até alguma coisa que eu estava vivendo na minha vida privado”.
“Teve uma com Danton e Luciana Braga, que fazia a Imaculada, e nos encontrávamos na igreja. Tivemos um entrada de riso por qualquer bobeira que nem me lembro e tivemos que gravar cada um olhando para um lugar dissemelhante, sem se olhar para conseguir gravar. Sempre que assisto essa cena rio sozinha”, entregou.
Aposentadoria fora dos planos e saída da TV Orbe
Prestes a completar 52 anos de idade e 41 de curso, desacelerar não está nos planos. “Nunca! Tem sido realmente uma correria. Ser atriz no nosso país é uma luta diária. A gente tem que se produzir, que fazer de tudo um pouco. Logo, ter muito trabalho, para mim, é maravilhoso. Espero ter ainda muita coisa para fazer. E corro detrás para isso”.
“Eu senhor o que eu faço, portanto faço da correria a minha distração. Quando as coisas acalmarem um pouco, quero viajar ou permanecer em lar quieta, com o filhote, com o namorido. Mas, por enquanto, não tem sota à vista não. E eu quero é mais (risos)”, disse a namorada de Léo Castro e mãe de João Mazzeo, do relacionamento com Bruno Mazzeo.

Por mais que já tenha feito de tudo um pouco, ainda há um personagem que Renata sonha em interpretar: “Uma megavilã! Sou louca para fazer uma. Tipo Nazaré, sabe?”, disse, elogiando o papel de Renata Sorrah em “Senhora do Orientação”.
Há quatro anos, ela deixou o elenco fixo da TV Orbe e deu início a uma novidade temporada da curso. “No primícias, a gente se assusta, não dá para negar. Fui contratada por muitos anos, trabalhei desde sempre na Orbe, portanto eu já estava acostumada com as pessoas, porquê funcionava o meu trabalho”, explicou.
“Mas, desde que estou fora, não parei de trabalhar. Logo, não posso reclamar. Fiz cinema, streaming, teatro… Acho que acabei ficando mais ativa e com mais possibilidades. Por enquanto, estou feliz assim”, avaliou a atriz.
Trabalho, trabalho e mais trabalho
Ela está em papeleta no Rio de Janeiro com a segunda temporada de “O Humor Contra-Ataca”. “A primeira edição já foi uma loucura, mas a segunda, embora eu já esteja mais familiarizada com porquê o festival acontece, teve o repto de não se repetir, de procurar novos nomes, de não deixar desabar a qualidade… Não é uma tarefa fácil”.
“O Qualistage tem 3 milénio lugares, portanto, por mais que eu adore muitos artistas, ainda temos que pensar em pessoas que lotem um lugar desse tamanho. É um quebra-cabeça. Mas conseguimos! O festival está maravilhoso e com humor para todo tipo de sabor”, convidou o público.
Até 16 de fevereiro, Renata também sobe ao palco com “O Muito Querido”. “O texto é o original do Dias Gomes e acho que esse é o maior repto e, ao mesmo tempo, o mais interessante. Fazer um texto de tantos anos detrás, de uma forma que o responsável seja respeitado e o público também se identifique, é um repto e tanto! Mas, pelo que temos visto, pela resposta do público e o teatro lotado, acho que deu supercerto”.
A artista elogiou a parceira de Diogo Vilela. “Ele é um ator sensacional e reuniu uma equipe e elenco tão sensacional quanto. E, com a direção do Marcus Alvisi, o espetáculo está incrível. Agora, estamos detrás de patrocínio para viajarmos com a peça depois dessa temporada no Rio. Queremos levar esse espetáculo pelo Brasil todo”, adiantou.
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