Padilha diz ser ‘ato covarde’ cancelamento de vistos da filha e esposa

Padilha diz ser ‘ato covarde’ cancelamento de vistos da filha e esposa

Ministro da Saúde questiona o fato de o ter aplicado uma sanção a sua filha, de 10 anos, e critica , que está vivendo nos EUA

TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO‘As pessoas que fazem isso e o clã Bolsonaro, que orquestra isso, têm que explicar’

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, classificou como “ato covarde” o cancelamento dos vistos de sua esposa e filha pelos . O ministro está com o visto vencido desde 2024, portanto, não é passível de cancelamento.

De acordo com Padilha, ele soube da sanção a partir de uma mensagem enviada pela esposa, já que o ministro cumpre hoje (15) agenda de compromissos em .

Padilha questiona o fato de o governo de Trump ter aplicado uma sanção a sua filha, de 10 anos, e critica Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente , que está vivendo nos Estados Unidos. Eduardo têm articulado com integrantes do governo norte-americano sanções ao , como forma de pressionar o país, em especial o (STF), para que seu pai não seja julgado por tentativa de golpe de Estado.

“As pessoas que fazem isso e o clã Bolsonaro, que orquestra isso, têm que explicar. Não para mim, nem só para o Brasil, mas para o mundo inteiro: qual o risco de uma criança de 10 anos de idade pode ter para o governo americano?”, disse em entrevista nesta sexta-feira (15) à Globonews. “Estou absolutamente indignado. É uma atitude de covardia”, acrescentou.

Padilha afirmou ainda que o filho de Bolsonaro e aliados montaram “um verdadeiro escritório do lobby da traição nos Estados Unidos”.

Nesta semana, o Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou os vistos de funcionários do governo brasileiro ligados à implementação do programa Mais Médicos. Foram cancelados os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais da pasta e atual coordenador-geral para 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as de 2025 (COP30).

Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, justifica que os servidores teriam contribuído para um “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano” por meio do Mais Médicos.

Padilha era ministro da Saúde quando o Mais Médicos foi criado, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2013. O programa atende regiões remotas e com escassez desses profissionais. De 2013 até 2018, médicos cubanos participaram do programa por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

“Minha filha sequer tinha nascido quando eu criei o programa Mais Médicos, com muito orgulho. Eu criei com muito orgulho”, afirmou.

O ministro disse que atualmente não há nenhuma parceria do Brasil com médicos cubanos. Porém, outros países mantêm parcerias com esses profissionais e citou a Itália, ressaltando que a primeira-ministra Giorgia Meloni é aliada de Trump.

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais no seu WhatsApp!

“Qual é a explicação para não ter qualquer tipo de sanção, qualquer crítica a esses outros países [que continuam com a parceria com os médicos cubanos]. Vem fazer uma sanção aqui no Brasil contra servidores brasileiros, contra a família do ministro da Saúde, contra uma criança de 10 anos, sendo que a gente não tem mais parceria com médicos cubanos”, questionou Padilha.

*Com informações Agência Brasil

Publicado por Nátaly Tenório



Fonte: Jovem Pan

Picture of Redação

Redação

Assessoria de comunicação da agência SLZ7. Uma empresa de desenvolvimento e marketing digital que oferece soluções estratégias e fortalecimento de marcas aumentando a presença online

Picture of Redação

Redação

Assessoria de comunicação da agência SLZ7. Uma empresa de desenvolvimento e marketing digital que oferece soluções estratégias e fortalecimento de marcas aumentando a presença online

publicidade

Veja mais

publicidade

error: Content is protected !!