Projeto de lei ‘anti-Oruam’ tem como proposta restringir a participação de artistas cujas letras abordem temas relacionados ao crime em eventos públicos
O rapper Oruam se manifestou sobre o projeto de lei denominado “PL anti-Oruam”, que foi apresentado pela vereadora Amanda Vettorazzo na Câmara Municipal de São Paulo. Segundo Oruam, que é filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, a proposta tem como objetivo criminalizar o funk, “Virei pauta política, mas o que vocês não entendem é que a lei anti-Oruam não ataca só o Oruam, mas todos”, disse no X.
Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido artisticamente como Oruam, é um dos destaques do trap brasileiro, acumulando mais de 10 milhões de ouvintes mensais na plataforma Spotify. Ele ganhou notoriedade em 2021 com o sucesso “Invejoso” e já colaborou com diversos artistas de renome. O rapper também expressa frequentemente seu respeito e admiração pelo pai, que está encarcerado desde 1996, e defende sua libertação.
O projeto de lei “anti-Oruam” tem como proposta restringir a participação de artistas cujas letras abordem temas relacionados ao crime em eventos públicos. Essa iniciativa gerou uma onda de críticas no meio artístico, sendo vista como uma forma de retaliação à cultura das periferias. Muitos consideram que a medida atenta contra a liberdade de expressão e pode resultar em uma forma de censura cultural.
Veja a publicação:
Eles sempre tentaram criminalizar o funk o rap e o trap coincidentemente o universo fez um filho de traficante fazer sucesso, eles encontraram a oportunidade perfeita pra isso, virei pauta política mas oq vcs não entendem que a lei anti-Oruam não ataca só o Oruam mas todos…
— 🅞🅡🅤🅐🅜 22 🃏 (@mauro_davi6) February 12, 2025
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos
Fonte: Jovem Pan