Há algumas semanas, forças militares americanas têm alvejado embarcações no mar, próximas da costa da Venezuela. De acordo com o governo Trump, as embarcações transportavam drogas para os EUA. O que chama atenção é que não se sabe a identidade das pessoas de dentro dos barcos nem as circunstâncias que ocorreram os disparos. As forças policiais americanas atiraram para matar, sem a intenção de prender, ou reagiram em legítima defesa?
Como tudo ocorre de maneira nebulosa, fica claro que os disparos americanos contra as embarcações venezuelanas vão muito além do tráfico de drogas. A movimentação de tropas para a região, somado aos ataques às embarcações, indicam que os EUA querem promover uma queda do regime de Maduro. Os ataques são justamente para provocar uma reação da Venezuela e, a partir daí, os americanos terem uma justificativa para intensificarem as operações militares contra o país latino.
Dificilmente Trump vai realizar uma invasão terrestre, mas deverá promover ataques aéreos e marítimos para desestabilizar o regime de Maduro, contando, é claro, com o apoio das dissidências internas venezuelanas. A ideia é que os ataques ajudem a promover uma ruptura interna capaz de derrubar a ditadura de Maduro.
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Os EUA, juntamente com Israel, tentaram algo parecido no Irã, mas que não foi suficiente para derrubar a teocracia de Teerã. No caso da Venezuela, as chances de sucesso são maiores. Afinal, o país está completamente desorganizado, falido e não contará com o apoio financeiro nem militar da Rússia e da China. Maduro pode estar com seus dias contados.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Fonte: Jovem Pan


