A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados do Tocantins e do Maranhão, foi implodida para dar lugar a uma nova estrutura, cuja construção está prevista para ser concluída até o final de 2025.
O novo projeto contará com um avançado sistema de monitoramento de deformações e vibrações, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A demolição e o novo empreendimento ocorrem após o desabamento da antiga ponte, que resultou na morte de 14 pessoas e deixou outras três desaparecidas.
O DNIT informou que o sistema de monitoramento será operado de forma remota, embora o local da central de controle ainda não tenha sido definido. Esse será um projeto piloto, marcando a primeira vez que uma tecnologia desse tipo será implementada em uma ponte sob a responsabilidade do órgão. Caso tenha resultados positivos, o modelo poderá ser expandido para outras obras de infraestrutura pelo país.
O novo sistema utilizará sensores específicos para identificar alterações em tempo real, monitorando fatores críticos como vibrações, inclinações e deformações estruturais da ponte. O DNIT destacou que a definição da localização dos sensores e das suas características técnicas dependerá de um estudo especializado, que será realizado antes da instalação. Para implementar e gerenciar o sistema, uma empresa especializada será contratada, visando garantir a eficácia do monitoramento e, consequentemente, a segurança da nova estrutura.
O DNIT informa que a nova ponte de Aguiarnópolis terá um sistema de monitoramento remoto de estrutura das Obras de Artes Especiais (OAEs), com instalação de sensores capazes de identificar vibrações, deformações, inclinações, entre outras contingências. Trata-se de um sistema piloto que irá modernizar o monitoramento de OAEs e poderá se expandido para outras pontes.
A central será remota e, no momento, sem definição do local. A indicação para instalações dos sensores e suas características serão definidas após estudo técnico.
Uma empresa será contratada para instalar e operar o sistema e os detalhes operacionais serão definidos em projeto. É a primeira vez que o sistema será instalado em pontes sob jurisdição do DNIT.
Fonte: Jornal Pequeno