O Instituto Brasílico do Meio Envolvente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou nesta quarta-feira (22) que identificou a mulher responsável pela gravação e compartilhamento de um vídeo em que ela aparece torturando e matando uma onça-parda. Além dela, outras duas pessoas que estavam no lugar irão responder pelos crimes cometidos.
Na filmagem que viralizou nas últimas semanas, é provável ver a mulher, armada com uma espingarda, atirando em uma onça-parda que estava no elevado de uma árvore. Quando o bicho cai no pavimento, quatro cachorros que acompanhavam a atiradora começam a testilhar o bicho, que tenta se tutorar, mas acaba morrendo.
Em nota, o Ibama informou que os responsáveis pela morte da onça-parda e divulgação do vídeo irão responder por porte de arma de lume; maus-tratos dos cães que estavam com ela; e maus-tratos e morte da onça.
Outrossim, os responsáveis pelo delito serão multados pelos maus-tratos em valores de R$ 500 a R$ 3.000 por cada bicho envolvido, além de multa de R$ 5.000 por matar a onça.
De convenção com dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a onça-parda é uma espécie vulnerável, classificada uma vez que “quase ameaçada” no Brasil uma vez que um todo. A projeção de declínio da população dessa espécie indica um risco horizonte para extinção.
Mudança na lei
Em 2022, o deputado federalista Ricardo Izar (Republicanos-SP) apresentou um projeto de lei para aumentar a pena pela caça e morte de felinos brasileiros para três a cinco anos de reclusão. O projeto, no entanto, está parado no Legislativo.
Na justificativa do projeto, o parlamentar afirma que “a baixa pena prevista, seis meses a um ano, implica em delito de menor potencial ofensivo e não tem sido suficiente para demover os criminosos dos massacres destes animais”.
* Sob supervisão
Manadeira: CNN Brasil