Em evento em São Paulo, presidente da Câmara dos Deputados evitou sinalizar apoio para 2026 e destacou força de Lula, que deve concorrer à reeleição
Durante um evento em São Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-SP), optou por não revelar seu apoio para as eleições de 2026, mas destacou a “desorganização” da direita como um fator preocupante para o próximo pleito, enquanto o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, parece estar em uma posição fortalecida para buscar a reeleição, segundo ele. Motta enfatizou que a relação tensionada entre Brasil e Estados Unidos tem sido um ponto positivo para Lula, reforçando os princípios de soberania nacional.
Apesar de mencionar nomes como os dois governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), o presidente da Câmara não declarou apoio a nenhum deles, evidenciando a falta de um nome consolidado na direita. Motta, que é membro do mesmo partido de Tarcísio, afirmou que está aguardando uma orientação do líder do partido, Marcos Pereira, antes de tomar qualquer decisão sobre seu apoio em 2026. Ele destacou a importância de manter uma postura neutra como presidente da Câmara, o que implica dialogar com todos os espectros políticos.
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A relação entre Hugo Motta e Tarcísio de Freitas tem sido complexa, marcada por momentos de proximidade e tensão, especialmente em relação ao Projeto de Lei da Anistia, que Tarcísio tem pressionado para ser pautado na Câmara. Em discurso no 7 de Setembro, em ato na Avenida Paulista, o governador chegou a citar o correligionário, ordenando que pautasse o projeto no Congresso. Depois, o ex-ministro de Jair Bolsonaro apostou no diálogo, encontrando-se com Motta para discutir a anistia.
*Com informações de Beatriz Manfredini
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan