Colaboração entre o setor privado e o Departamento de Defesa dos EUA tem se intensificado, com gigantes como Microsoft e Amazon já estabelecendo parcerias com o Pentágono
O Google revisou suas diretrizes éticas relacionadas à inteligência artificial, eliminando compromissos anteriores que impediam a aplicação da tecnologia em áreas como armamentos e vigilância. Anteriormente, a empresa havia estabelecido uma lista de quatro áreas que não seriam exploradas, mas agora, executivos justificam a mudança como uma resposta à crescente adoção da tecnologia e à demanda de clientes do setor governamental e de segurança. Na nova versão de seus princípios de IA, o Google introduziu cláusulas que enfatizam a importância da supervisão humana e do feedback, visando garantir que suas operações estejam em conformidade com os direitos humanos e as normas do direito internacional.
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Além disso, a empresa se comprometeu a realizar testes em suas tecnologias para evitar resultados indesejados ou prejudiciais. Essa alteração na política do Google é um reflexo de uma tendência mais ampla na indústria tecnológica, onde as empresas estão se alinhando cada vez mais com os interesses do governo dos Estados Unidos. A colaboração entre o setor privado e o Departamento de Defesa dos EUA tem se intensificado, com gigantes como Microsoft e Amazon já estabelecendo parcerias com o Pentágono.
A atualização das diretrizes ocorre em um cenário marcado por tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a China, além de protestos internos dentro do Google em relação a contratos militares, como o Projeto Maven. Documentos internos também revelam que, após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, o Google ampliou o acesso de suas ferramentas de IA ao Ministério da Defesa israelense.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fenando Dias
Fonte: Jovem Pan