A Casa Civil da Presidência da República divulgou, nesta segunda-feira (11), dados sobre operações coordenadas pela pasta para a redução do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
Segundo a divulgação, as ações já causaram rombos de R$ 477 milhões, com a apreensão de máquinas, armas e destruição de estruturas ilegais, desde o início da operação, em fevereiro de 2024.
A Terra Indígena Yanomami sofreu, entre 2021 e 2022, uma grave crise humanitária com o avanço do garimpo ilegal na região sem fiscalização adequadada. A comunidade teve sua saúde, meio ambiente e segurança afetados, além da degradação de cerca de 2.400 hectares de floresta degradados pelo garimpo.
No início de 2023, o governo federal declarou estado de emergência na Terra Indígena devido os altos casos de malária e Covid-19 em comunidades isoladas, contaminação por mercúrio, conflitos e violência sexual.
Segundo a pasta, já foram realizadas 6.425 ações de combate para reduzir o garimpo ilegal na região e seus impactos sob a comunidade.
Até julho deste ano, as ações ilegais caíram em 98%, com a destruição de 627 acampamentos, 207 embarcações, 101 balsas e 29 aeronaves, além de mais de 112 mil litros de diesel e 12 mil litros de gasolina inutilizados. Também foram destruídas 59 pistas de pouso clandestinas.
Na semana passada (4), foram apreendidos 104 kg de ouro maciço em Boa Vista (RR), totalizando 138 quilos apreendidos pelas forças federais, segundo a Casa Civil. O montante já acumula cerca de R$ 82,4 milhões, segundo cotação desta segunda-feira (11).
*Sob supervisão de Mayara da Paz
Fonte: CNN Brasil