‘Fronteiras não podem ser alteradas à força’, afirma presidente da Comissão Europeia

‘Fronteiras não podem ser alteradas à força’, afirma presidente da Comissão Europeia

Prestes a se reunir com e Zelensky, Ursula von der Leyen declarou que União Europeia manterá seu apoio à ‘o tempo que for necessário’ e defendeu que o país tem direito à sua integridade territorial 

Simon Wohlfahrt / AFPA presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, durante uma coletiva com o presidente da Ucrânia, em Bruxelas

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou neste domingo (17) que a União Europeia manterá seu apoio à Ucrânia “o tempo que for necessário”, destacando que o país tem direito à sua integridade territorial e que “as fronteiras não podem ser alteradas pela força”. A declaração, destacada pelo jornal The Guardian, foi feita em coletiva de imprensa ao lado do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, em um momento de fortes divergências com a posição do presidente americano, , que defende que Kiev ceda territórios à em troca da paz. A fala do americano ocorreu horas após encontro dele com o presidente russo Vladimir Putin no Alasca, na última sexta-feira (15).

Zelenski e Trump devem se encontrar em Washington nesta segunda-feira (18) com a presença de líderes europeus como von der Leyen, Emmanuel Macron, presidente da França e Friedrich Merz, chanceler da . “Essas são decisões que devem ser tomadas pela Ucrânia e somente pela Ucrânia. Não podem ser decididas sem o país na mesa”, afirmou. Ela também elogiou a disposição de Trump em oferecer garantias de semelhantes às da OTAN, mas reforçou que a UE seguirá pressionando Moscou, inclusive com o 19º pacote de sanções já em preparação.

A líder europeia enfatizou que Kiev deve continuar a fortalecer suas forças armadas – “um porco-espinho de aço indigesto para invasores potenciais”, nas palavras dela – e garantiu que a União Europeia seguirá ampliando a capacidade de defesa da Ucrânia, especialmente no campo dos drones. Além disso, reafirmou que o processo de adesão do país à União Europeia continua em andamento, o que representaria uma garantia de segurança estratégica. Zelenski, por sua vez, descartou qualquer possibilidade de ceder territórios, lembrando que “a constituição da Ucrânia torna impossível negociar terras”. “A questão territorial só pode ser discutida entre Ucrânia e Rússia, com os como mediadores”, afirmou. O presidente destacou ainda a necessidade de um cessar-fogo antes de qualquer “acordo final”.

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“É essencial que a permaneça tão unida quanto em fevereiro de 2022, para parar as mortes”, disse Zelenski, acrescentando que Putin mantém “muitas exigências, mas não conhecemos todas elas”. Segundo ele, a “direção estratégica” da Rússia é “antieuropeia” e, por isso, deve ser limitada. Também ressaltou que não pode haver divisão entre Moldávia e Ucrânia. O posicionamento contrasta com a fala de Trump, que, após encontro com Vladimir Putin no Alasca, disse que a Ucrânia deveria “fazer um acordo” e entregar territórios como Donetsk e Luhansk, afirmando que “a Rússia é uma potência, eles não”. A proposta foi rejeitada por Kiev e recebeu críticas de líderes europeus, que veem riscos em negociar enquanto o conflito segue ativo.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

 



Fonte: Jovem Pan

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