França, Alemanha e Reino Unido dizem que podem reimpor sanções ao Irã

França, Alemanha e Reino Unido dizem que podem reimpor sanções ao Irã

França, e escreveram às Nações Unidas para afirmar que estão prontas para restabelecer sanções ao Irã caso o país não retome as negociações com a comunidade internacional sobre seu programa nuclear.

Os ministros das Relações Exteriores do chamado grupo E3 mandaram uma mensagem à ONU na terça-feira (12) para levantar a possibilidade de sanções “snapback”, a menos que o Irã tome medidas, de acordo com uma carta compartilhada pelo Ministério das Relações Exteriores francês.

“Deixamos claro que, se o Irã não estiver disposto a chegar a uma solução diplomática antes do final de agosto de 2025, ou não aproveitar a oportunidade de uma extensão, o E3 está preparado para acionar o mecanismo de ‘snapback’”, disseram os ministros na carta.

Eles acrescentaram que ofereceram ao país uma expansão limitada para permitir negociações diretas com os , mas permanece sem resposta por parte do Irã até o momento.

Os países europeus, juntamente com a e a Rússia, são as partes restantes de um acordo nuclear de 2015 firmado com o Irã — do qual os Estados Unidos se retiraram em 2018 — que suspendeu as sanções ao país do Oriente Médio em troca de restrições ao seu programa nuclear.

O alerta do E3 ocorre após conversas “sérias, francas e detalhadas” com o Irã em no mês passado, o primeiro encontro presencial desde os ataques israelenses e americanos às instalações nucleares do país em junho.

O parlamentar iraniano Manouchehr Mottaki, que foi ministro das Relações Exteriores de 2005 a 2010, afirmou que o Parlamento iraniano “está com o dedo no gatilho para se retirar do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP)” caso sanções internacionais sejam reimpostas após qualquer invocação do mecanismo de retorno pelo E3.

Mottaki disse à imprensa semioficial iraniana Defa Press que o parlamento aprovaria um para se retirar do acordo nuclear de 2015 em 24 horas se o E3 invocasse o mecanismo de retorno.

Durante a guerra de 12 dias com em junho, Teerã afirmou que seus parlamentares estavam preparando um projeto de lei que poderia levá-lo a sair do tratado, ratificado por Teerã em 1970.

O tratado garante aos países o direito de buscar civil em troca da exigência de que renunciem às armas atômicas e cooperem com a AIEA, órgão de fiscalização nuclear da ONU.

Fonte: CNN

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