Exclusivo: Ypê e Casa dos Ventos fecham parceria de R$ 230 milhões para energias renováveis

A Ypê, companhia de higiene e limpeza, e a Moradia dos Ventos, produtora de virilidade renovável no Brasil, acabam de fechar uma parceria de R$ 230 milhões para fornecimento de virilidade solar.

O conformidade, anunciado com exclusividade à EXAME, garante a Ypê que 100% de seu aprovisionamento energético seja a partir de fontes renováveis, atingindo sua principal meta de sustentabilidade a partir da autoprodução. A parceria tem duração de 15 anos e terá início em 2026.

De conformidade com o CEO da Moradia dos Ventos, Lucas Araripe, o fornecimento será a partir da usina solar de 100 MW de capacidade instalada que será adicionada ao Multíplice Eólico Babilônia Sul, na Bahia, tornando o empreendimento híbrido.

“A estratégia da hibridização segmento de entender uma vez que aproveitar melhor as regiões onde atuamos. Na Bahia, há muita radiação durante o dia, mas também muito vento durante a noite. Com a operação híbrida, dimensionamos a infraestrutura já existente ao supremo de produtividade”, disse Araripe.

A parceria ainda acelera a estratégia de negócios da Moradia dos Ventos, que totaliza R$ 1 bilhão investido em sua hibridização. A primeira temporada do projeto contempla os complexos Babilônia Sul e Babilônia Núcleo, ambos na Bahia. Levante último também receberá 200 MW de capacidade solar para complementar os 553 MW eólicos existentes, em uma joint venture com a ArcelorMittal.

Moradia dos Ventos e RIMA firmam conformidade de R$ 1 bilhão pelo fornecimento de virilidade eólica

“Pretendemos seguir na mesma direção com outros projetos ainda neste ano, uma vez que o Multíplice Eólico Rio do Vento, no Rio Grande do Setentrião, diversificando e ampliando nossas oportunidades de negócios”, disse. Segundo o executivo, a companhia ainda estuda investir em vegetação solares isoladas nos próximos meses.

Araripe ainda afirmou que os benefícios logísticos ainda incluem as condições do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão (CUST). “Se assinamos o contrato de distribuição de 300 MW e as condições não favorecem para gerar toda a capacidade instalada, consigo tornar mais competitivo com o uso da virilidade solar. Combinar as duas fontes otimiza a infraestrutura de transmissão”, explica.

É a segunda parceria entre a Ypê e a Moradia dos Ventos: em fevereiro de 2024, as companhias assinaram um conformidade de R$ 250 milhões pelo fornecimento de virilidade renovável até 2039 a partir do Multíplice Rio do Vento, com capacidade instalada de 1.038 MW. A quantia é suficiente para evitar a emissão de 1,7 milhão de toneladas de CO2 por ano.

Progresso na sustentabilidade

Para Eduardo Borda, diretor-executivo de operações da Ypê, o conformidade representa um marco na estratégia de sustentabilidade da companhia, que há mais de uma dezena já utiliza de geração distribuída de energias limpas, além de fontes renováveis dentro da operação. “É a cereja do bolo no ano que marca nosso 75º natalício de operação”, disse.

“Sempre procuramos guiar o setor de higiene e limpeza, seja por estratégias de reflorestamento, pela utilização de caldeira movidas a biomassa ou a utilização de caminhões movidos a gás proveniente veicular e elétricos”, conta.

De conformidade com Borda, a parceria é uma forma de simbolizar os avanços que vêm sendo feitos e do compromisso assumido há décadas. “Entendemos que empresas tem responsabilidades, logo desde nosso início tentamos tornar o planeta um pouco melhor para as futuras gerações”, afirma.

O diretor ainda afirmou que a companhia estuda formas de ampliar sua atuação sustentável, uma vez que ao varar a geração de lixo em 2 de seus 7 complexos fabris. A matriz da companhia, em Apoio (SP), conta com exclusivamente 5% de geração de resíduos para aterro.

Para a Moradia dos Ventos, os próximos 12 a 18 meses devem racontar com a aprovação de mais 1 GW de virilidade solar. “Isso vai ajudar a trazer demanda para o Brasil, favorecendo a descarbonização, a atração de investimentos para a infraestrutura de data centers e ancorar novos projetos eólicos e solares”, conta.

Manadeira: Revista