Defesa de Heleno cita reportagens e diz que general se afastou de Bolsonaro

Defesa de Heleno cita reportagens e diz que general se afastou de Bolsonaro

Em sua sustentação oral nesta quarta-feira (3), o advogado Matheus Milanez, que representa a defesa de Augusto Heleno no julgamento da trama golpista, argumentou que o general e (PL) se afastaram a partir da metade final do mandato do ex-presidente.

Milanez apresentou aos ministros recortes de reportagens veiculadas na imprensa a respeito do esfriamento na relação entre Heleno e Bolsonaro. Segundo o advogado, o fator crucial para o afastamento dos dois teria sido a aproximação do ex-presidente ao Centrão.

“O general Heleno foi uma figura política importante, tanto para a eleição quanto para o . Mas este afastamento é comprovado. Este afastamento da cúpula decisória. E por mais que tenha que o fale: ‘Ah, mas o afastamento não foi completo’. Mas é óbvio, se fosse completo, ele teria saído do governo”, argumentou Milanez.

Heleno serviu como ministro-chefe do GSI (Gabinete de Institucional da Presidência da República) ao longo de todo o governo Bolsonaro (2019-2022).

Para a PGR (Procuradoria-Geral da República), Heleno tinha pleno e domínio sobre as ações da chamada “Abin paralela”, utilizada para espionagens ilegais em benefício de interesses de Jair Bolsonaro (PL). Documentos apreendidos mostram ainda que ele orientava o ex-presidente a descumprir decisões do .

Quando a sustentação oral de Milanez acabar, inicia-se a defesa dos advogados de Bolsonaro, que assiste ao julgamento de casa, segundo adiantou a CNN.

Cada defesa dos oito réus tem uma hora de duração.

Quem são os réus do núcleo 1?

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe conta com outros sete réus:

  • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
  • Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro;
  • Anderson Torres, ex-ministro da de Bolsonaro;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro; e
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, candidato a vice-presidente em 2022.

Por quais crimes os réus estão sendo acusados?

Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:

  • armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela e ameaça grave;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Fonte: CNN

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