Chefe do Hezbollah diz que “não haverá vida” se governo confrontar grupo

Chefe do Hezbollah diz que “não haverá vida” se governo confrontar grupo

O grupo Hezbollah levantou o espectro de uma guerra civil nesta sexta-feira (15), com um alerta de que “não haveria vida” no Líbano se o tentasse confrontar ou eliminar o grupo apoiado pelo Irã.

O governo quer controlar o armamento, em linha com um plano apoiado pelos , após a campanha militar de contra o Hezbollah, fundado há quatro décadas com o apoio da Guarda Revolucionária de Teerã.

Mas o grupo resiste à pressão para se desarmar, afirmando que isso não pode acontecer até que Israel encerre seus ataques e a ocupação de uma faixa ao sul do Líbano que antes era um reduto do Hezbollah.

“Esta é a nossa nação unida. Vivemos com dignidade juntos e construímos sua soberania juntos — ou o Líbano não terá vida se vocês se posicionarem do outro lado e tentarem nos confrontar e nos eliminar”, disse o líder, Naim Qassem, em um discurso televisionado.

Israel desferiu duros golpes no Hezbollah nos últimos dois anos, matando muitos de seus altos escalões, incluindo o ex-líder Hassan Nasrallah, 5 mil de seus combatentes e destruindo grande parte de seu arsenal.

Na semana passada, o gabinete libanês encarregou o exército de restringir o porte de armas apenas às forças de do Estado, uma medida que indignou o Hezbollah.

Qassem acusou o governo de implementar uma “ordem americano-israelense para eliminar a resistência, mesmo que isso leve à guerra civil e conflitos internos”.

Diálogo possível

No entanto, ele declarou que o Hezbollah e o movimento Amal, seu aliado muçulmano xiita, decidiram adiar quaisquer protestos de rua enquanto ainda houvesse espaço para negociações.

“Ainda há espaço para discussão, ajustes e uma resolução antes que a situação se transforme em um confronto que ninguém deseja”, afirmou.

“Mas se nos for imposto, estamos prontos e não temos outra escolha… Nesse momento, haverá um protesto nas ruas, por todo o Líbano, que chegará à embaixada americana.”

O conflito entre o Hezbollah e Israel, que deixou partes do Líbano em ruínas, eclodiu em outubro de 2023, quando o grupo abriu fogo contra posições israelenses ao longo da fronteira sul, em solidariedade ao seu aliado palestino, o Hamas, no início da guerra de Gaza.

O Hezbollah e o Amal ainda mantêm influência política, nomeando ministros xiitas para o gabinete e ocupando as cadeiras xiitas no parlamento.

Mas, pela primeira vez em anos, eles não detêm um “terço de bloqueio” no gabinete, o que lhes permitiu vetar decisões governamentais no passado.

O Hezbollah mantém forte apoio entre a comunidade xiita no Líbano, mas os apelos por seu desarmamento no restante da sociedade têm crescido.

Fonte: CNN

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