Muitas pessoas gostam e querem um relacionamento. No entanto, encontrar a pessoa certa pode demorar um pouco e, muitas vezes, só de olhar para um casal é possível perceber se eles estão no começo de um relacionamento ou se já caminham para o fim. Dentre os fatores, o peso é um deles. Tanto é que um estudo mostrou que o casamento triplica o risco de obesidade em homens.
O estudo feito pelos pesquisadores do Instituto Nacional de Cardiologia em Varsóvia, na Polônia, descobriram que os homens casados tem 3,2 mais chances de serem obesos em comparação aos solteiros. Para isso, eles fizeram a análise de dados médicos e de saúde geral de 2.405 pessoas com média de 50 anos de idade.
Essa análise verificou a relação entre aumento de peso corporal, idade, estado civil, saúde mental e outros fatores. Como resultado foi visto que o casamento não teve uma associação com o risco de obesidade entre as mulheres, mas viram que a união aumentou as chances de sobrepeso em 62% dos homens e 39% das mulheres.
Casamento e obesidade em homens
A gazeta
“A pesquisa sugere que os homens podem ter mais probabilidade de ganhar peso após o casamento devido a fatores como aumento no tamanho das porções, alimentação social e declínio na atividade física, enquanto as mulheres talvez permaneçam mais conscientes do peso corporal devido às pressões sociais”, disse Katharine Jenner, pesquisadora e diretora da Obesity Health Alliance.
Outro fator que influencia no ganho de peso é a idade, sendo que a cada ano as chances de sobrepeso aumenta 3% em homens e 4% em mulheres, já o risco de obesidade tem um aumento de 4% em homens e 6% em mulheres.
Nas mulheres, a saúde mental e alfabetização inadequada, também, influenciam. Tanto que, o estudo mostrou que o risco de obesidade nas mulheres dobra com a depressão e ter uma baixa compreensão sobre saúde aumenta a chance em 43%. As mulheres que moram em lugares menores tem uma incidência maios de obesidade. Nos homens nenhum desses fatores interferiu.
“O estudo é mais um lembrete de que o excesso de peso é motivado por uma mistura complexa de fatores sociais, psicológicos e ambientais mais amplos – não simplesmente por escolha pessoal. A cada ano que passa, o risco de viver com sobrepeso, a ou obesidade, aumenta, principalmente para as mulheres”, afirmou a pesquisadora.
Na visão de Katharine é preciso focar em políticas públicas que funcionem. “Em vez de culpar indivíduos, precisamos de políticas que tornem as escolhas saudáveis e fáceis – por meio de melhores ambientes alimentares, educação e apoio em todas as fases da vida”, finalizou.
Fonte: Metrópoles
Imagens: A gazeta
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