Brasil registra 113 casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol

Brasil registra 113 casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol

Boletim do Ministério da Saúde incluiu, pela primeira vez, ocorrências na , Paraná e ; reforçou estoques de antídotos

Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão ConteúdoPor conta da contaminação de metanol em bebicas alcoólicas, bares de Osasco postaram um comunicado sobre a idoneidade dos seus produtos

O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (3) que o soma 113 notificações de intoxicação por metanol relacionadas ao de bebidas alcoólicas adulteradas. Desse total, 11 casos foram confirmados em laboratório e 102 ainda estão em . Entre as ocorrências, há uma morte confirmada em e outras 11 em análise. Os registros se concentram em São Paulo, com 101 notificações (11 confirmadas e 90 em investigação). Há ainda seis casos em Pernambuco, dois na Bahia e no Distrito Federal, além de um no Paraná e outro no do Sul.

O boletim incluiu, pela primeira vez, suspeitas da Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul. No balanço anterior, divulgado na quinta-feira (2), havia 59 notificações restritas a São Paulo, DF e Pernambuco. Segundo o ministério, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) descartou 15 casos. Normalmente, o país registra cerca de 20 casos por ano de intoxicação por metanol, geralmente ligados a tentativas de autoagressão. Desde agosto, no entanto, as notificações aumentaram de forma atípica, associadas ao consumo de bebidas adulteradas.

O metanol é um álcool utilizado na indústria química e altamente tóxico quando ingerido. A substância pode causar sintomas como náuseas, dor de cabeça, visão turva e levar a cegueira, coma e morte.

Para enfrentar a emergência, o governo anunciou a compra de 4.300 ampolas de etanol farmacêutico, utilizado como antídoto, além da aquisição de 5.000 tratamentos adicionais, que devem chegar aos hospitais nos próximos dias. Também está em negociação a importação do fomepizol, outro antídoto que ainda não tem registro na Anvisa.

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O Ministério da Saúde instalou uma sala de situação para monitorar os casos, com participação dos ministérios da Justiça e da Agricultura, além da Anvisa, governos estaduais e municipais. A recomendação é que a população evite bebidas de origem duvidosa, especialmente incolores como vodca e gin, considerados mais vulneráveis à adulteração.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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Assessoria de comunicação da agência SLZ7. Uma empresa de desenvolvimento e marketing digital que oferece soluções estratégias e fortalecimento de marcas aumentando a presença online

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