Barroso reafirma papel do STF em casos sobre redes sociais e destaca competência do Congresso

Barroso reafirma papel do STF em casos sobre redes sociais e destaca competência do Congresso

Em pronunciamento durante a do () nesta quarta-feira (4), o ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, esclareceu que o Judiciário não está assumindo funções legislativas ao analisar casos envolvendo a responsabilização de plataformas digitais por conteúdo de terceiros.

“Num regime de separação de Poderes, como é a democracia brasileira, é o Legislativo que legisla. O Judiciário aplica a lei para solucionar litígios trazidos pelas partes”, afirmou Barroso, destacando que as decisões do STF têm caráter casuístico (referente a casos concretos) e não equivalem a uma regulação geral das .

Os principais pontos da declaração

  1. Limites da atuação judicial

    • As decisões do STF se restringem aos casos específicos levados à Corte

    • Não configuram regulação abstrata ou definitiva das plataformas

    • O tribunal não pode se recusar a julgar demandas que chegam através dos canais regulares

  2. Primazia do Legislativo

    • Barroso reafirmou que o Congresso Nacional tem a última palavra sobre o tema

    • Qualquer legislação futura aprovada pelo parlamento substituirá as diretrizes do STF

    • As decisões atuais da Corte servem como parâmetro provisório

  3. dos julgamentos

    • O debate no STF trata especificamente de responsabilidade civil

    • Não se confunde com censura ou controle prévio de conteúdo

    • Objetivo é equilibrar liberdade de expressão e proteção contra danos

Contexto do julgamento

O STF retomou nesta quarta-feira a análise de casos que discutem:

  • Em que medida plataformas podem ser responsabilizadas por conteúdos ilícitos

  • Qual o limite temporal para remoção de postagens após notificação

  • Como conciliar moderação de conteúdo com liberdade de expressão

Barroso enfatizou que o tribunal age dentro de sua competência constitucional: “Estamos discutindo responsabilidade civil, não censura. É nosso dever julgar os casos que nos chegam”.

A declaração do ministro busca responder a críticas de que o Judiciário estaria invadindo competências de outros Poderes, ao mesmo tempo em que reforça o respeito às instituições democráticas. O posicionamento deixa claro que, embora o STF deva estabelecer parâmetros para casos concretos, a regulamentação definitiva do setor digital cabe ao Congresso Nacional.

 

Fonte: Jovem Pan

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Assessoria de comunicação da agência SLZ7. Uma empresa de desenvolvimento e marketing digital que oferece soluções estratégias e fortalecimento de marcas aumentando a presença online

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