Quem anda pela movimentada Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, já está familiarizado com as dezenas de pessoas andando em patinetes amarelos pelas ciclovias e calçadas. A Whoosh, empresa especializada em micromobilidade elétrica, se tornou uma febra na capital paulista, sucesso puxado pela praticidade e agilidade de quem busca alternativas mais rápidas para o transporte.
Mas, por trás desse sucesso, a companhia também tem algo a mais a oferecer: a redução do impacto ambiental.
A startup russa já está presente em 60 cidades ao redor do mundo, com destaque para o Brasil, onde a operação começou há um ano e meio. Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo são algumas das cidades em que a empresa atua, sempre com um foco claro: transformar o patinete em um meio de transporte diário e sustentável.
Da diversão ao negócio
Em entrevista exclusiva à EXAME, Victoria Aguiar, head de marketing da Whoosh, destaca que o grande desafio da marca foi transformar o patinete, inicialmente visto como um item de diversão, em uma alternativa real de transporte urbano.
“Não queremos ser apenas lazer, mas uma solução para melhorar o trânsito, reduzir a emissão de poluentes e oferecer uma opção de deslocamento eficiente no dia a dia”, afirma.
Com patinetes mais robustos, adaptados para o compartilhamento, a empresa conseguiu aumentar a durabilidade e a segurança do modelo. Ela explica que diferentemente dos que costumavam ser usados na última década, os novos veículos têm pneus maiores, base mais larga e uma tecnologia de estabilização que garante maior segurança.
“Hoje, temos mais de 4 milhões de corridas, com uma taxa de acidentes de apenas 0,004%. A construção robusta e a tecnologia são essenciais para garantir um modal mais seguro e eficiente”, diz Aguiar.
Sustentabilidade como direção
Enquanto o patinete vai se tornando um símbolo do transporte rápido nas grandes cidades, sua missão ambiental também ganha destaque. De acordo com dados da empresa, São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Porto Alegre são as cidades em que a startup mais tem contribuído para a redução de emissões.
No Brasil, a Whoosh já evitou mais de 400 toneladas de CO2 emitido, graças aos mais de 9 milhões de quilômetros percorridos por seus patinetes.
Em Florianópolis, a marca contribuiu para a redução de 155 toneladas de carbono, enquanto no Rio de Janeiro o número chega a 145 toneladas. Porto Alegre já ultrapassa 100 toneladas evitadas. Em São Paulo, o impacto até o momento foi de 12 toneladas evitadas.
“Nosso processo de recarga é feito de maneira elétrica, e estamos em fase de testes para adaptação de sistemas que utilizem energia solar. Queremos garantir que não só o transporte seja mais sustentável, mas também o processo de operação da empresa”, explica Aguiar.
Atualmente, a Whoosh tem mais de 1 milhão de usuários no Brasil, sendo que cada um deles contribui para diminuir a emissão de gases poluentes ao substituir o carro ou o ônibus pelo patinete elétrico.
Expansão e novos investimentos
Após o sucesso crescente, a empresa já avalia novas oportunidades de locais e investimentos. “Nosso objetivo é continuar expandindo. Até o final deste ano, queremos chegar a mais duas cidades, sempre garantindo que nossa operação nas cidades anteriores esteja bem estruturada e rentável”, revela Aguiar.
A Whoosh tem investido para fortalecer a operação em cada cidade em que atua, com mais de R$ 50 milhões aplicados em São Paulo, R$ 30 milhões no Rio de Janeiro e R$ 15 milhões em Florianópolis e Porto Alegre.
A capital paulista, que ainda está em fase de amadurecimento da operação, já registrou 250 mil quilômetros percorridos pelos seus patinetes desde o lançamento, em dezembro de 2024.
Em relação à integração com outros modais de transporte, como metrôs e ônibus, a empresa segue focada em criar uma rede de mobilidade que conecte os patinetes a outros meios de transporte.
“Queremos que o patinete seja uma alternativa eficiente para o deslocamento diário, especialmente para aqueles que precisam percorrer distâncias curtas ou integrar diferentes modais no trajeto”, explica a líder de marketing.
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Ilhas Maldivas
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Tuvalu
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Ilhas Marshall: US$ 190,9 milhões
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Visão do atol de Tarawa, capital do vasto arquipélago de Kiribati
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Ilha de Kiribati
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Fonte: Exame