Tramita no Congresso um projeto, com amplo apoio popular, para enquadrar as facções criminosas (PCC, CV, entre outras) como organizações terroristas
Tramita no Congresso um projeto, com amplo apoio popular, para enquadrar as facções criminosas (PCC, CV, entre outras) como organizações terroristas. Embora a motivação dessas organizações não seja gerar o pânico para obter ganhos políticos, a tática empregada por elas se assemelha a de grupos terroristas.
Matar pessoas inocentes como chantagem para a polícia não avançar (escudo humano), utilização de drones para lançar granadas e fechamento de vias são táticas, por exemplo, utilizadas pelo Hamas.
Uma organização é classificada como terrorista pelas suas motivações ou pelas ações na prática? Independentemente da resposta, o projeto significa um grito de desespero da sociedade pelo aumento de punição para os crimes praticados pelos bandidos. A população entende que a principal causa da alta criminalidade no Brasil é a certeza da impunidade. Nesse sentido, a esperança é que o projeto corrija as falhas de nossa lei penal e mantenha o criminoso preso por muito tempo. Com a certeza de que bandidos ficarão presos, sem serem soltos em audiências de custódia, haverá menos incentivos para cometerem crimes. Inclusive, há uma farta literatura científica mostrando que o aumento da probabilidade do criminoso ser pego e permanecer preso diminui a criminalidade.
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No mais, classificar as facções como terroristas colocaria o Brasil nos holofotes internacionais, obrigando o Estado a se mexer e resolver de uma vez por todas a questão, que é disparada o maior problema do país.
Além disso, facilitaria acordos de cooperação com outros países para combater o crime organizado, como aqueles bem sucedidos entre EUA e Colômbia na década de 90.
Por fim, a lei para enquadrar as facções criminosas como terroristas não representa nenhum risco a soberania do país. Isso é pura narrativa – até porque, a ameaça real à soberania vem do Estado paralelo criado pelo crime organizado.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Fonte: Jovem Pan




