Guillermo del Toro revela que “prefere morrer” a usar IA nos filmes

Guillermo del Toro revela que “prefere morrer” a usar IA nos filmes

Guillermo del Toro, diretor renomado pelo trabalho em O Labirinto do Fauno e vencedor do por A Forma da Água, afirmou em entrevista à emissora norte-americana NPR que “prefere morrer” a depender do uso da no cinema.

“Não estou interessado, nem nunca vou me interessar pela Inteligência Artificial, particularmente pela IA generativa. Tenho 61 anos e espero poder continuar desinteressado em usar isso até eu bater as botas. Outro dia, alguém me escreveu um e-mail perguntando: ‘Qual é sua opinião sobre IA?’. Minha resposta foi muito curta: ‘Eu prefiro morrer’”, revelou.

 

5 imagensO diretor mexicano Guillermo del Toro conseguiu sete nomeações para seu filme "A Forma da Água".<b>MELHOR DIREÇÃO</b><br/>
<b>Vai ganhar e deveria ganhar</b>: Guillermo del Toro (A Forma da Água)<br/>
O mexicano ganhou simplesmente todos estes prêmios, que o credenciam ao Oscar de Melhor Direção: Globo de Ouro, Sindicato dos Diretores (DGA), além do prêmio do Sindicato dos Produtores, forte indicativo de que o filme tem chance de dobradinha no troféu principal. Merece ganhar pela boa carreira e pela maneira com que conseguiu contrabandear fantasia e terror – gêneros pouco apreciados, segundo o gosto da Academia – numa crônica social romântica e nostálgica, mas essencialmente contemporânea<b>"A Forma da Água"</b>, de Guillermo del Toro. <b>Estreia em 11 de janeiro de 2018</b>. Após a morna recepção à "A Colina Escarlate" (2015), o diretor mexicano de "O Labirinto do Fauno" (2006) narra um conto de fadas ambientado na Guerra Fria. Uma faxineira muda (Sally Hawkins) descobre um experimento científico que mexe profundamente com seu jeito de viver. <a href="https://www.youtube.com/watch?v=-DTVuQTZr3E" target="_blank">Veja trailer</a>Guillermo del Toro na premiação do Oscar de 2018Fechar modal.1 de 5

Guillermo Del Toro

Netflix/Divulgação2 de 5

O diretor mexicano Guillermo del Toro conseguiu sete nomeações para seu “A Forma da Água”.

Divulgação3 de 5

MELHOR DIREÇÃO
Vai ganhar e deveria ganhar: Guillermo del Toro (A Forma da Água)
O mexicano ganhou simplesmente todos estes prêmios, que o credenciam ao Oscar de Melhor Direção: de Ouro, Sindicato dos Diretores (DGA), além do do Sindicato dos Produtores, forte indicativo de que o filme tem chance de dobradinha no troféu principal. Merece ganhar pela boa carreira e pela maneira com que conseguiu contrabandear fantasia e terror – gêneros pouco apreciados, segundo o gosto da Academia – numa crônica social romântica e nostálgica, mas essencialmente contemporânea

Brad Barket/Getty Images for Museum of Modern Art, Department of Film4 de 5

“A Forma da Água”, de Guillermo del Toro. Estreia em 11 de janeiro de 2018. Após a morna recepção à “A Colina Escarlate” (2015), o diretor mexicano de “O Labirinto do Fauno” (2006) narra um conto de fadas ambientado na Guerra Fria. Uma faxineira muda (Sally Hawkins) descobre um experimento científico que mexe profundamente com seu jeito de viver. Veja trailer

Fox Searchlight Pictures/Divulgação5 de 5

Guillermo del Toro na premiação do Oscar de 2018

Frazer Harrison/Getty Images

Del Toro acrescentou ainda que não se sente ameaçado pelo uso das ferramentas generativas – como ChatGPT, Gemini e MidJourney –, mas sim que acredita que elas tornam os profissionais do meio preguiçosos e potencializam a “estupidez natural”.

“Minha preocupação não é a inteligência artificial, mas a estupidez natural. É isso que está por trás de tudo de pior que acontece no mundo”, declarou.

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O diretor, que em breve irá estrear a adaptação de Frankenstein nos cinemas e na Netflix, ainda comparou os “tech bros” (manos da ) que criaram as ferramentas de IA ao cientista maluco responsável por criar o monstro.

“Victor Frankenstein se parece com os ‘manos da tecnologia’, de certa forma. Ele está meio cego, criando algo sem considerar as consequências e acho que temos que pausar e considerar o caminho que estamos tomando”, completou.

O tema já se tornou polêmico em e foi um dos pontos que, por exemplo, motivaram a greve dos roteiristas e atores em 2023. Uma das principais reivindicações dos sindicatos norte-americanos era controlar que IAs generativas não fossem usadas para diminuir os custos de produção, evitando assim a contratação de novos profissionais e ferindo os direitos autorais de escritores e atores.

Além disso, na premiação do Oscar deste ano, a IA também causou polêmicas após dois dos principais indicados, O Brutalista e Emília Pérez, fazerem uso da tecnologia. A Academia do Oscar inclusive precisou atualizar o regulamento para impedir que fossem penalizados pelo emprego das ferramentas.

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Redação

Assessoria de comunicação da agência SLZ7. Uma empresa de desenvolvimento e marketing digital que oferece soluções estratégias e fortalecimento de marcas aumentando a presença online

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