Após máxima de R$ 5,41, moeda norte-americana à vista encerrou o pregão desta quarta-feira (22) em alta de 0,12%, a R$ 5,39
O Ibovespa voltou a testar os 145 mil pontos na máxima desta quarta-feira (22), em nível não visto em fechamento desde o último dia 1º, sem consegui-lo sustentar mais uma vez no encerramento da sessão, ainda em alta de 0,55%, aos 144.872,79. Nesta quarta, oscilou dos 144.038,76 aos 145.047,73 pontos, nos extremos da sessão, em que saiu de abertura aos 144.093,68 pontos. Como na terça-feira, o giro financeiro se manteve moderado nesta quarta-feira, a R$ 17,9 bilhões. Na semana, em três sessões, o Ibovespa agrega 1,03%, ainda cedendo 0,93% no mês – no ano, sobe 20,44%.
Com ganhos nos carros-chefes Vale (ON +1,78%) e Petrobras (ON +1,67%, PN +1,15%), e avanço também nas ações de grandes bancos, com destaque para a principal delas, Itaú (PN +0,82%, na máxima do dia no fechamento), o índice da B3 se descolou do ajuste em Nova York, onde as perdas nesta quarta-feira chegaram a 0,93% no Nasdaq, no encerramento. Na ponta ganhadora, Vamos (+5,48%), Auren (+3,82%) e MRV (+3,46%). No lado oposto, Assaí (-7,08%), C&A (-2,92%) e Fleury (-2,69%).
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Após rondar a estabilidade pela manhã, o dólar se firmou em leve alta ao longo da tarde desta quarta-feira com a piora do apetite ao risco no exterior e certa cautela em torno do quadro fiscal doméstico, em meio às negociações em torno de medidas para ampliar a arrecadação e reduzir gastos. A perspectiva crescente de um encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nos próximos dias não conseguiu dar fôlego ao real.
Após máxima de R$ 5,4137, o dólar à vista encerrou o pregão desta quarta-feira em alta de 0,12%, a R$ 5,3969. Em outubro, a divisa apresenta valorização de 1,39%. No ano, a moeda recua 12,67% em relação ao real, que exibe o melhor desempenho entre as divisas latino-americanas no período.
Termômetro do comportamento do dólar na comparação com uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY rondava a estabilidade no fim da tarde, pouco acima dos 99,900 pontos, após mínima aos 98,786 pontos. Apesar dos ganhos de mais de 2% do petróleo, divisas emergentes pares do real passaram a recuar em relação ao dólar durante a segunda etapa de negócios, embora em menor magnitude. A exceção foi o peso colombiano, com perdas de mais de 0,50%, abalado pela crise diplomática com os EUA.
À tarde, o BC informou que o fluxo cambial em outubro, até o dia 17, está negativo em US$ 1,514 bilhão, em razão de saídas líquidas de US$ 4,789 bilhões pelo canal financeiro. No ano, o fluxo total é negativo em US$ 18,857 bilhões.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: Jovem Pan


