Vídeo mostra a vítima sendo abordada pelo assaltante, que tenta arrancar uma sacola; em seguida, o criminoso atira à queima-roupa na cabeça do entregador, que cai imóvel no chão
Motociclistas que trabalham com entregas realizaram uma manifestação no centro de São Paulo, pedindo mais segurança para a categoria. O protesto foi motivado por um assalto ocorrido no último fim de semana na região da Rua 25 de Março, onde um entregador foi baleado na cabeça em plena luz do dia. A vítima está internada em estado grave. Os manifestantes afirmam que se sentem desprotegidos e clamam por justiça. “A gente trabalha inseguro”, desabafa o motoboy Antônio Carlos Moura Gonçalves.
Ele relata o medo constante ao fazer retiradas de materiais de valor na região. “Se a gente é assaltado no local, a gente tem que estar ressarcindo o cliente sobre os valores do material, e muitas das vezes é material que custa 40, 50, 60 mil reais”. O clima de revolta tomou conta da categoria. Após se reunirem no local do crime, os motoboys seguiram em protesto até a porta da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para cobrar o fim da violência.
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Waily de Sousa Camilo, outro motoboy que participou do ato, criticou a falta de policiamento na área central. “Não tinha um policial no centro, que foi justamente próximo do fato ocorrido”, afirmou. Ele expressou a indignação da categoria: “Quando surge alguma coisa, por exemplo, a pandemia, a gente é herói. Passou a pandemia, a gente é o vilão (…) É uma profissão de risco. Eu tenho um filho de 10 anos, eu saio de manhã, eu não sei se eu volto”.
Imagens de câmeras de segurança, que estão sendo analisadas pela polícia, flagraram o momento do crime. O vídeo mostra a vítima sendo abordada pelo assaltante, que tenta arrancar uma sacola. Em seguida, o criminoso atira à queima-roupa na cabeça do entregador, que cai imóvel no chão.
A investigação aponta que o assaltante não agiu sozinho. Um dos suspeitos foi localizado baleado em uma rua próxima, após ser atingido por um policial de folga. Com ele, foram apreendidos aparelhos eletrônicos e uma pistola. O caso está sendo investigado pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas.
Com informações de Daniel Lian
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan


