‘Medo de dormir’: moradores de Gaza relatam novos bombardeios israelenses

‘Medo de dormir’: moradores de Gaza relatam novos bombardeios israelenses

Intensos ataques de foram resgistrados na Faixa de Gaza e, segundo a Defesa Civil local, pelo menos 16 pessoas morreram

Omar AL-QATTAA / AFP‘Nós temos medo da noite, de dormir em nossas barracas’, afirma Iman Rajab, uma moradora de Gaza, após intensos bombardeios israelenses

“Nós temos medo da noite, de dormir em nossas barracas”, afirma Iman Rajab, uma moradora de Gaza, após intensos bombardeios israelenses que deixaram pelo menos 16 mortos neste domingo (31), segundo a Defesa Civil local. A nova de bombardeios noturnos atingiu diversos pontos da Faixa de Gaza, incluindo a Cidade de Gaza, no norte, onde o se prepara para iniciar uma ofensiva de larga escala para acabar com o movimento islamista Hamas. “Rezamos a Deus para que a guerra termine, estamos cansados dos deslocamentos, temos medo e fome”, acrescenta Rajab, que vive em um acampamento de deslocados no bairro de Maqusi.

Ao amanhecer, uma coluna de fumaça era observada sobre a Cidade de Gaza, a maior localidade do território palestino. No necrotério do Hospital Al Chifa, famílias choram pelos mortos alinhados no chão. A Faixa de Gaza é cenário de quase 23 meses de conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. A Defesa Civil informou um balanço de 16 mortos nas operações militares israelenses mais recentes, incluindo 10 perto de centros de distribuição de ajuda. O Exército israelense informou que estava investigando, mas explicou que é muito difícil obter informações sem os horários e coordenadas precisas dos fatos denunciados.

Com as restrições impostas à imprensa Gaza e as dificuldades de acesso ao território, a AFP não consegue verificar de forma independente o balanço divulgado pela Defesa Civil.

A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, que matou 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo um levantamento baseado em dados oficiais. Os integrantes do Hamas sequestraram 251 pessoas. Dos 47 reféns que permanecem em cativeiro em Gaza, as autoridades israelenses acreditam que 20 estão vivos.

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A ofensiva de Israel em resposta ao ataque deixou mais de 63.400 mortos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território palestino – governado pelo Hamas -, considerados confiáveis pela ONU.

Israel planeja tomar a Cidade de Gaza, que considera um dos últimos redutos do Hamas. Embora não tenha ordenado de maneira direta a saída dos moradores da cidade, na quarta-feira o Exército afirmou que isso é “inevitável”. Segundo a ONU, muitos habitantes de Gaza foram deslocados diversas vezes pela guerra e os quase dois milhões de habitantes estão há mais de 22 meses sob cerco das tropas israelenses.

*Com informações da AFP

Publicado por Nícolas Robert



Fonte: Jovem Pan

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