Em 24 de julho de 2025, uma equipe liderada por Davide Tornotti e Michele Fumagalli, deram um salto significativo para a astronomia.
A pesquisa divulgou a primeira imagem de alta definição de um filamento cósmico conectando quase dois quasares massivos – maiores emissores de energia do Universo – localizados a cerca de 10 bilhões de anos-luz da Terra.
A fotografia confirmou o que era antes, invisível, apenas uma teoria.
24 de julho de 2025, uma equipe liderada por Davide Tornotti e Michele Fumagalli, deram um salto significativo para a astronomia.
A pesquisa divulgou a primeira imagem de alta definição de um filamento cósmico conectando quase dois quasares massivos – maiores emissores de energia do Universo – localizados a cerca de 10 bilhões de anos-luz da Terra.
Filamento cósmico, Arquivo/JPNews
Observações minuciosas com MUSE
Os pesquisadores passaram 142 horas observando a região usando o espectrógrafo MUSE, instalado no Very Large Telescope (VLT), no Chile.
Graças à sensibilidade extrema desse instrumento, tornou-se possível captar a tênue emissão Lyman do gás ionizado que compõe o filamento. Segundo os astrônomos:
… é como fotografar uma vela na Lua a partir da Terra”
De fato, o brilho desse filamentos é milhões de vezes mais fracos que o brilho do céu noturno.
Os quasares observados, designados J2142-4420 e J2142-4419, estão a redshift que corresponde a um universo com cerca de 2 bilhões de anos. O filamento que os conecta tem aproximadamente 700 quiloparsecs (cerca de 2,3 milhões de anos-luz).
A validação
Além da própria imagem, os dados foram confrotados com simulações computacionais. O resultado?
- Há uma concordância notável entre os modelos cosmológicos e a observação.
De acordo com Fabrizio Battaia, do Max Planck:
… esta observação permite caracterizar com precisão a forma do filamento.
O sucesso dessa etapa representa uma vitória tecnológica e metodológica para a astrofísica.
O tema:teia cósmica – a rede invisível composta por matéria escura e gás intergalactivo que conecta galáxias e fornece “combustível” para a formação estelar – inagurua uma nova era. Agora, essas evidências ganharam contornos e oferece pontos de partida para serem mapeadas em 3d.
Enfim, em breve avanços tecnológicos devem ampliar esse mapa cósmico, revelando como nossas galáxias estão interligadas por um universo invisível, mas agora, real e emergente da escuridão.
Esse conteúdo A Teia Invisível: a primeira imagem em alta definição de um filamento cósmico entre quaseres foi criado pelo site Fatos Desconhecidos.