Durante milênios, civilizações antigas criaram dispositivos tão sofisticados que ainda hoje nos fascinam. Muitas dessas tecnologias caíram no esquecimento – algumas por riscos de poder, outras por simples desaparecimento de conhecimento. Em seguida, veja 3 invenções notáveis, explicadas com precisão e rigor científico.
1 – Pilar de ferro de Delhi e concreto romano: durabilidade desafiante

Pilar de ferro de Delhi
Datado do século IV d.C., permanece livre de ferrugem após mais de 1.600 anos exposto ao tempo. Cientistas apontam para a composição mineral única e clima seco como possíveis explicações – mas o mistério continua em aberto.

Concreto romano
Ademais, o concreto romano resistiu por séculos, inclusive sob água salgada. Isso porque sua fórmula: cinzas vulcânicas e minerais como leucita – resulta em uma estrutura que se fortalece com o tempo.
Essa tecnologia é muito estudada hoje para construir materiais sustentáveis e duráveis.
2 – O primeiro “computador” astronômico: Máquina de Anticítera
Descoberta em 1901 nos destroços de um navio grego, a Máquina de Anticítera data do século II a.C. e impressiona pela complexidade mecânica.
Com suas mais de 30 engrenagens, esse artefato permitia:
- Prever eclipses;
- Calcular ciclos planetários e datas de jogos olímpicos.
Ainda hoje, ele é considerado por muitos o primeiro computador analógico da história.
Jhon Freeth, historiador do Museu Arqueológico de Atenas diz:
A precisão desse mecanismo supera muitos dispositivos mecânicos da Renascença…
Ademais, aqui vai a última invenção insana dessa lista, que mostra a capacidade aquém do seu tempo, dos povos antigos:
3 – Fogo grego e vidro flexível: armas e materiais que permaneceram em segredo

Fogo grego
Primeiramente, o fogo grego se destaca como uma arma incendiária bizantina (séculos VII a XII), capaz de incendiar vários navios, mesmo sobre a água.
Até hoje sua composição exata ainda não foi decifrada, se mantendo um segredo absoluto.

Vidro flexível
Segundamente, a lenda do vitrum flexile – um vidro tão maleável que não quebrava – é contada desde o século I d.C. Petronius narra o episódio em que o imperador Tibério, após testar o material, mandou executar o artesão para que o material ficasse restrito a seu Império. Até a atualidade a indústria tenta reproduzir algo semelhante.
Portanto, especialistas afirmam que entender essas tecnologias não apenas nos ajuda a conhecer a inventividade antiga, mas também inspira soluções modernas.
Enfim, ao revisitarmos essas criações, valorizamos um legado de engenhosidade e surpreendemos nossa percepção sobre o que nossos ancestrais eram capazes de realizar.
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