O anúncio oficial do SP Open, nesta terça-feira (3), marcou o retorno de torneios profissionais de alto nível a São Paulo após 25 anos. O evento, programado para setembro no Parque Villa-Lobos, já tem um trunfo: Beatriz Haddad Maia (23ª do ranking WTA) como atração principal. A organização promete trazer ao menos uma “grande estrela internacional”, mas o nome só será revelado em agosto, devido às complexas regras da WTA.
Desafios e expectativas
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Restrições do calendário: O torneio (WTA 250) coincide com um WTA 500 em Guadalajara (México), que deve atrair as Top 10 como Iga Świątek e Aryna Sabalenka.
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Aposta em Naomi Osaka (49ª) como possível atração, já que ela não estará no Top 30 dias antes do evento.
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Elenco brasileiro: Além de Bia, nomes como Luisa Stefani, Laura Pigossi e Ingrid Martins podem receber convites.
Estrutura e impacto
O Villa-Lobos passará por reformas para receber:
✔ Quadra central com capacidade para 2.500 pessoas
✔ Duas quadras secundárias para jogos
✔ Três quadras de treino
✔ Previsão de 30 mil espectadores durante a semana
“Queremos repetir o sucesso do Rio Open, com ingressos a preços acessíveis”, adiantou o diretor do torneio, que também comanda o evento carioca. A venda começará em junho, com sessões divididas (manhã/tarde nos dias úteis e única no fim de semana).
Por que esse torneio importa?
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Fim do jejum: Último evento similar em SP foi o WTA de 1999.
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Vitrine para o tênis nacional: Bia Haddad, semifinalista em Roland-Garros 2023, será a grande atração local.
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Legado: O parque público ganhará quadras reformadas após o evento.
Enquanto aguardam a confirmação das estrelas internacionais, os organizadores destacam: “São Paulo merece um torneio que celebre a paixão pelo tênis”. Resta saber se o público corresponderá — e se o Brasil conseguirá firmar o SP Open no calendário mundial.