Sete países muçulmanos rejeitam tutela externa em Gaza

Sete países muçulmanos rejeitam tutela externa em Gaza

‘O povo palestino deve se autogovernar e garantir sua própria ‘, declarou o ministro das Relações Exteriores da , Hakan Fidan

EFE / EPA / MOHAMMED SABERFidan também destacou a necessidade “urgente” de reconstrução e retorno dos deslocados

Sete países muçulmanos reunidos nesta segunda-feira (3) em para discutir o futuro de Gaza pediram que o território seja governado exclusivamente pelos palestinos e rejeitaram qualquer forma de tutela externa. “O povo palestino deve se autogovernar e garantir sua própria segurança”, declarou o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, após o encontro com seus homólogos da Arábia Saudita, , Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Paquistão e Indonésia. Ele também destacou a necessidade “urgente” de reconstrução e retorno dos deslocados, sem impor “um novo sistema de tutela”. Fidan expressou ainda seu desejo de uma rápida “reconciliação” entre o movimento islamista Hamas e a Autoridade Palestina de Mahmud Abbas, o que permitiria, segundo ele, “fortalecer a representação palestina na comunidade internacional”.

Os ministros dos sete países, todos membros da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), foram recebidos pelo presidente americano, Donald , no final de setembro em , à margem da Assembleia Geral da ONU, seis dias antes da apresentação do plano de paz americano. Durante a reunião do Comitê Permanente para a Cooperação Econômica da OCI, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, criticou a atitude “medíocre” de desde o início do cessar-fogo em 10 de outubro em Gaza, e destacou que o Hamas “parece comprometido” com o acordo.

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais no seu WhatsApp!

Erdogan instou a “levar mais ajuda humanitária aos habitantes de Gaza e iniciar a reconstrução”, apelando à Liga Árabe e à OCI para assumirem um “papel de liderança”. Antes do encontro, Fidan recebeu no sábado uma delegação do Hamas liderada por Khalil al-Hayya, o chefe negociador do movimento. O chanceler turco indicou que a criação de uma força internacional de estabilização em Gaza, na qual a Turquia deseja participar, exigirá tempo.

No entanto, Israel, que considera a Turquia muito próxima ao Hamas, expressou várias vezes sua rejeição à participação desse país na força internacional de estabilização em Gaza. Segundo o plano de – sobre o qual se baseou a trégua – essa força seria composta por tropas de países árabes e muçulmanos, e seria implantada à medida que as forças israelenses se retirassem.

No entanto, o chanceler israelense, Gideon Saar, advertiu que apenas países considerados “imparciais” poderão integrá-la. Como demonstração da desconfiança, uma equipe turca de resgate enviada para colaborar na busca de corpos em Gaza – incluindo israelenses – continua aguardando autorização para entrar no território palestino, segundo Ancara.

*Com informações da AFP
Publicado por Fernando Dias



Fonte: Jovem Pan

Picture of Redação

Redação

Assessoria de comunicação da agência SLZ7. Uma empresa de desenvolvimento e marketing digital que oferece soluções estratégias e fortalecimento de marcas aumentando a presença online

Picture of Redação

Redação

Assessoria de comunicação da SLZ7

publicidade

Veja mais

publicidade

error: Content is protected !!